Com o orçamento rejeitado, Portugal vai antecipar eleições
O presidente: o orçamento é muito grande em tempos de crise
Lisboa, 5 de novembro (askanews) – O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, dissolveu o parlamento e convocou eleições antecipadas para 30 de janeiro. Uma decisão tomada – segundo a comunicação social portuguesa – após a assembleia ter rejeitado o orçamento para 2022.
De Sousa explicou que o orçamento é particularmente importante para permitir que o país da UE saia da crise socioeconómica que atravessa.
O primeiro-ministro socialista Antonio Costa esteve no poder por seis anos, graças ao apoio externo da extrema esquerda. Mas na semana passada, o orçamento apresentado pelo governo foi rejeitado, graças à abstenção do Partido Comunista em um momento em que o país é atravessado por protestos sindicais.
“Esta dissolução é negativa – explica à AFP Alberto Cardoso, residente em Lisboa – só vai complicar ainda mais a vida dos portugueses”.
“Acho que é uma boa decisão, porque não há harmonia entre os partidos de esquerda – explica outro morador, Duarte Calvo – é uma boa ideia ir às eleições antecipadas. Veremos se podemos ter um governo mais estável para o nosso país no futuro”.
“Concordo com a decisão do Presidente da República – sublinha outro senhor, José – é a melhor solução para o país porque o actual governo já não funcionava e os partidos no poder não se davam bem”.
De facto, uma crise política poderá colocar em dificuldade Portugal, que se comprometeu a utilizar os fundos do Fundo de Recuperação.
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