Por que existem tantas águas-vivas no mar?

Algumas coisas podem arruinar nossas férias na praia: chuva, claro. Um vizinho de guarda-chuva irritante, ou turistas particularmente barulhentos. E depois há alguns: invisíveis, pequenos ou grandes, que deixam uma memória no corpo: o atônito.


Mas de onde eles vêm? Quais são eles? E particularmente, Depende do que a presença deles?

A água-viva de nossos mares

Não é apenas sua impressão: nos últimos anos, o número de águas-vivas no Mar Mediterrâneo aumentar verdade. Em termos concretos, eles aumentaram dez vezes nos últimos dez anos: esses são os dados do CNR, o Conselho Nacional de Pesquisa. Em outras partes do mundo, no entanto, a quantidade de águas-vivas permaneceu estável ou até diminuiu.

E a culpa é, direta e indiretamente, nossa, da humanidade. Os cientistas concordam que as explicações mais confiáveis ​​para esse fenômeno são duas: aquecimento do oceano causadas pelas mudanças climáticas e pela proliferação das atividades humanas realizadas no mar: pesca, turismo, comércio.

Sobre a temperatura dos oceanos, o biólogo marinho da Universidade de Salento Mar Bosch-Belmar explicou que “mares mais quentes favorecem a a reprodução muitas espécies que podemos observar: nos primeiros estágios de sua vida, certas condições de salinidade, temperatura e disponibilidade de presas podem de fato favorecer a formação das chamadas flores de água-viva “- ou seja, um aumento súbito e descontrolado em seu número em um ponto específico.

As mudanças climáticas, sabemos, são feitas pelo homem. Mas também somos responsáveis ​​porpoluição do mar, sua superpopulação e sua pesca descontrolada: todos fatores que favorecem a modificação de nichos ecológicos. Os recifes de quebra-mar da costa adriática são o exemplo perfeito disso, pois foram construídos pelo homem e são um berço ideal para o nascimento de águas-vivas.

Que tipos de água-viva

As alterações climáticas não só aumentam o número de águas-vivas no Mar Mediterrâneo, como favorecem a invasão de espécies extraterrestre. Os cientistas estimam que existam atualmente cerca de dez deles, principalmente cnidários (que vivem em água doce e salgada) e ctenóforos (típicos de água doce). Quase todos eles vêm da enseada perto do Canal de Suez e são particularmente vorazes.

Uma dessas espécies é a Rhopilema nômade, que foi identificado pela primeira vez em 1977 em Israel, e que ao longo dos anos percorreu as costas turca e egípcia, até Malta. Hoje é o suficiente comum também nas nossas costas e nas espanholas.

Mas as espécies mais abundantes ainda são aquelas nativocomo a medusa luminosa, que vimos uma invasão em Salento há algumas semanas, o pulmão do mar (típico do mar Adriático e do mar Jônico) e o Velella Velellaque é levado pelo vento graças a uma pequena “vela” em sua cabeça, e que muitas vezes é encontrada encalhada após uma tempestade – além disso, é por isso que as águas-vivas “derretem” ao sol nas praias.

Você deve prestar atenção ao caravela portuguesaque não é exatamente uma água-viva, mas uma colônia de organismos dependentes uns dos outros e que liberam uma toxina tóxica para os humanos, que pode causar dores intensas e em alguns casos até parada cardíaca.

Harlan Ware

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