No Centenary Stadium, em Malta, a Itália começou bem, mas perdeu no segundo jogo contra Portugal. A derrota é pesada, 5 a 1, mas os garotos de Bollini começaram bem, levando vantagem com Lipani logo no início da partida. Mas então ocorre uma espécie de suicídio futebolístico com duas engenhosidades cometidas primeiro por Turco com um passe descontrolado de Lipani que favorece o empate e depois a expulsão deste último aos 43 minutos por uma falta desnecessária cometida contra Gustavo Sà , que obriga a Azzurri a entrar 10 ao longo do segundo tempo. Enquanto os portugueses, embora não matematicamente, podem ser considerados nas meias-finais – último jogo frente a Malta no domingo -, para a Itália tudo se resume ao último jogo contra a Polónia, que venceu a anfitriã Malta.
O jogo. Três mudanças em relação ao primeiro jogo contra Malta: Bollini, agora 4-3-3, coloca em campo Niccolò Pisilli, meia-direita, no lugar de Amatucci e desloca Lipani no meio; Luis Hasa, lateral esquerdo, no lugar de Luca D’Andrea e no centro de ataque Nicolò Turco no lugar de Pio Esposito. Formações de espelho, com o treinador português Joaquim Milheiro que, por sua vez, implanta o 4-3-3. Portugal começou forte, mas foi a Itália, na primeira oportunidade, quem levou a vantagem: no canto 6 para os azzurrini, Hasa recebeu, contornando o adversário direto, um cruzamento suave para a cabeça de Lipani que adivinhou o canto alto onde Ribeiro consegue não chegar lá. Atônitos, os portugueses tomaram posse da bola, mas sem sucesso: poucas verticalizações e as confiadas ao eclético lateral-direito, Antonio Ribeiro. Para ver o primeiro remate à baliza é preciso esperar 23′ quando um cruzamento da direita não é interceptado por Dellavalle que escorrega, a bola chega entre os pés de Gustavo Sà que remata, fraco, para a parada de Mastrantonio.
Os meninos de Bollini controlam bem o campo: as distâncias são justas, o centro de gravidade talvez muito baixo e os contra-ataques de Koleosho e Hasa, que estão em alta nas laterais. Mas, aos 35 minutos, um passe de costas de Turco chega para Lipani, que privilegia a inserção de Rodrigo Ribeiro, centroavante do Sporting: é só na frente de Mastrantonio que cruza o remate que vale a igualdade lusa. Infelizmente, as mazelas da Itália não pararam por aí: aos 43 minutos, fez harakiri com Lipani, até então entre os melhores em campo: uma bola no trocarte português, absolutamente inofensiva, em que os azuis levaram vantagem, do outro mão Sabe, ele abre o cotovelo acertando o meia adversário no rosto. Expulsão imediata, o árbitro alemão Jablonski não tem mais dúvidas e o jogador do Genoa é obrigado a deixar o campo. Os Azzurrini em 10 a 1 conseguem manter o empate até o final da primeira fração.
No início do segundo tempo, Bollini incutiu confiança nos 10 restantes em campo e instruiu seus alas a permanecerem na linha do meio-campo, transformando a formação em 4-4-1. Mas isso não impediu a luta de Portugal, que assumiu a liderança aos 57 minutos: era ele novamente, Gonçalo Estevez, zagueiro do Sporting (o clube que marca presença com 11 elementos) e verdadeira inspiração da manobra, colocar bola na área pela direita; Gustavo Sá invade e, de pé direito, dá vantagem ao seu time. Bollini tenta se proteger fazendo duas substituições: Amatucci por Pisilli e Esposito por Turco, mas a música não muda. A posse de bola dos lusitanos foi avassaladora e aos 68 minutos ganharam um escanteio que foi batido pelo astro do Benfica Hugo Felix que passou de raspão na cabeça do zagueiro Gabriel Bras (depois da Polônia, em sua segunda conquista) que eleva para três o total de golos de Portugal. Os meninos de Bollini não resistem às rajadas dos adversários, que guardam o pomo de ouro da partida até que a passiva fica muito pesada: Hugo Félix coloca seu selo pessoal aos 89 minutos e o substituto João Gonçalves, dois minutos depois, percebe com um poderoso remate pela direita do inocente Mastrantonio – anteriormente autor de várias defesas – o quinto golo dos lusitanos.
desprezado Alberto Bolini, que na zona mista declara: “É difícil lidar com uma seleção como Portugal quando são 11, quanto mais 10. Jogo ruim, mas temos que recuperar as energias psicofísicas desde já. A passagem às meias-finais ainda não está descartada: domingo temos o último jogo frente à Polónia e vamos certamente lutar por isso”.
O capitão ecoa ele Philippe Missori: “Um engate, um jogo que deu errado e isso pode acontecer. Ainda tenho muita confiança neste grupo e tenho certeza que vamos recuperar o atraso contra a Polônia.”
Portugal-Itália 5-1
marcadores: 6′ Lipani, 35′ Rodrigo Ribeiro, 57′, Gustavo Sá, 68′ Gabriel Brás, 89′ Hugo Félix, 90’+1 Vasconcelos.
PORTUGAL (4-3-3): Gonçalo Ribeiro; Gonçalo Esteves (63′ Martim Fernandes), António Ribeiro (85′ Luís Gomes), Gabi Brás, Martim Marques; Samuel Justo (63′ Diogo Prioste), Nuno Félix, Gustavo Sá (63′ Vasconcelos); Hugo Félix (C), Rodrigo Ribeiro (78′ Miguel Falé), Carlos Borges. Disponível Diogo Pinto (GK), Jorge Meireles, Herculano Nabian, da Rocha. Treinador Joaquim Milheiro
ITÁLIA (4-3-3): Mastrantonio; Kayode, Dellavalle L., Regonesi, Missori (C); Pisilli (60′ Amatucci), Lipani, Ndour (90′ Vignato); Koleosho (75′ D’Andrea), turco (60′ Esposito), Hasa. Disponível: Palmisani (GK), Chiarodia, Dellavalle A., Bozzolan, Faticanti. Tudo Bollini.
Árbitro: Sven Jablonski (GER); Assistentes: Kempter (GER) e Harsing (EST); Homem IV, Jaanovits (EST)
Observação: Expulso: Lipani. Capa dura: Lipani 8′, António Ribeiro 42′, Samuel Just 45’+4, Koleosho 72′, Ndour 76′, D’Andrea 76′ 90’+4
Tabelas e classificação do Grupo A
segunda-feira, 3 de julho
Polónia-Portugal 0-2
Malta-ITÁLIA 0-4
quinta-feira, 6 de julho
Portugal-ITÁLIA 5-1
Malta-Polónia 0-2
Classificação. Portugal 6 pontos, ITÁLIA e Polônia 3, Malta 0
domingo, 9 de julho
ITÁLIA-Polônia, 18h, Estádio Nacional, Ta’Qali, ao vivo no Rai Sport
Portugal-Malta, 18h00, Gozo Stadium, Xewkija.
(para as semifinais, os dois primeiros de cada grupo se enfrentam)
Semifinais
quinta-feira, 13 de julho
às 18h, Estádio Tony Bezzina, Paola
aos 21, Estádio Nacional, Ta’Qali
O final
Domingo 16 de julho
aos 21, Estádio Nacional, Ta’Qali
Hall da Fama
(Os europeus venceram)
Espanha (8), França (3), Inglaterra (2), ITÁLIAPortugal e Ucrânia (1).
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