Espanha-Portugal 1-1, os boletins: Socorrista Horta, Morata e Gavi o melhor entre as Fúrias Vermelhas

© foto de Matteo Gribaudi / Image Sport

Resultado final Espanha-Portugal 1-1
25′ Morata, 82′ Horta

ESPANHA

Unai SIMon 6.5 – Algumas vezes ele sai em aventuras, mas os atacantes portugueses não o punem. No segundo tempo, porém, mostrou grande reatividade quando, na finalização de Leão, estendeu o pé, fechando o gol e o resultado.

Azpilicueta 6 – Seu habitual jogo longo, gastou enchendo a superfície controlando as acelerações de Leão, a quem pouquíssimas vezes cede terreno ao limitar o excessivo poder físico dos rossoneri.

Llorente 6 – Correspondência limpa e ordenada, sem grandes manchas. No final, porém, ele se vê fora de posição, abrindo caminho para o gol de Horta que marca um empate e condena a Espanha a um empate imerecido.

Paulo Torres 6 – Parabéns desde já e sempre cuidadoso na marcação, o zagueiro quase nunca é pego de surpresa. Infelizmente, porém, por ocasião do golo português, surpreendeu-se por deixar muito terreno para trás, onde Horta entrou para o golo do empate.

Jordi Alba 5.5 – Menos brilhante que o normal, seus ataques habituais à esquerda estão faltando. Na final também teria a oportunidade de dar 3 pontos à sua equipa, mas surpreendentemente o seu cabeceamento de mergulho não encontrou a porta deixada vazia por Diogo Costa.

Sol 5.5 – Suas contribuições, em um jogo como o de Luis Enrique, podem ser um recurso importante. Ele também tenta, mas quando acerta a bola, falta precisão ao chutar primeiro no goleiro adversário e depois por cima do travessão. A partir de 63′ Coque 5,5 – entra em campo principalmente para administrar o jogo e consolidar a vantagem, mas nunca consegue entrar no jogo andando em campo.

Busquets 6 – Grão usual e mesma classe de sempre. A manobra quase sempre começa a partir dos pés, mesmo que ele esteja menos lúcido do que o habitual ao cometer um erro com apoio que não é de sua parte.

Gavi 7 – Todas as bolas passam de seus pés, é o pivô da manobra ofensiva da equipe de Luis Enrique. A prova é o contra-ataque que orquestra o gol das Fúrias Vermelhas. Uma presença constante no jogo capaz de combinar qualidade e quantidade. De 81 ‘Llorente sv

Ferran Torres 5.5 – Mais impreciso do que o habitual, não aproveita algumas oportunidades que poderiam ter levado o jogador do Barcelona a tornar-se mais perigoso na área de Diogo Costa. É um jogo moderado, sem grandes solavancos. A partir de 63′ Olmo 5.5 – Meia hora de jogo durante a qual não consegue vencer.

Moratus 7 – Muita movimentação para o jogador da Juventus que abre espaço para seus companheiros de equipe, mas acima de tudo termina como um verdadeiro bombardeiro quando, aos 25′ do primeiro tempo, aproveita o passe decisivo de Sarabia para assinar o gol que vale a pena é a vantagem provisória da Espanha. A partir de 70′ De Tomas 5.5 – Poucas bolas tocadas, seus companheiros não o ajudam e ele não pode mostrar seu talento.

Sarabia 6,5 – Um espinho constante para Portugal: os perigos vêm sempre das suas acelerações, mas acima de tudo consegue fazer o primeiro passe decisivo que coloca Morata sozinho na frente de Diogo Costa para o golo da vantagem espanhola.

Luís Henrique 6,5 – Sua Espanha dominou todo o primeiro tempo e boa parte do segundo tempo, sempre com a bola em jogo e fazendo malabarismos à vontade. Infelizmente, no entanto, ele é tão carente de cinismo que mais uma vez ele está sendo punido além de seus deméritos.

PORTUGAL

Diogo Costa 6 – Um pouco incerto nas partidas, pouco ou nada pode ser dito sobre o gol de Morata no primeiro tempo com o jogador da Juventus aparecendo sozinho para o encontro do goleiro.

Excluir 6,5 – Muito tímido na fase de empurrar, ele está acima de tudo preocupado em manter o controle de sua própria área de atuação. Quando encontra o campo, no entanto, mostra qualidades extraordinárias, como quando precisa do passe decisivo para o empate de Horta, um chocolate que o atacante só tem que descartar.

Pepe 6 – Quando tem um remendo para colocar, sempre tem. Não será elegante, mas pela garra e sentido posicional, ele é incomparável em preencher as lacunas para os outros e também aparecer na zona adversária, sem encontrar o lampejo vencedor.

Danilo 5.5 – Um pouco seguro em certas situações, ele corre o risco de perder a bola várias vezes na frente de sua superfície. Felizmente para ele, ele não está enganado, mas nunca mostra a confiança necessária contra Morata e seus companheiros de equipe.

Guerreiro 6 – Lute e corra todo o alcance tentando ser visto para frente também. Um pouco difícil quando tem que se defender contra Sarabia, mas se dá bem com o trabalho duro e a determinação que o diferencia.

Fernandes 5,5 – Não é a noite dele e entendemos imediatamente, quando ele alisa uma bola na área que em outras ocasiões ele teria colocado no centro na hora. Um jogo difícil para o meio-campista do Manchester United. De 81 ‘Nunes sv

Moutinho 5 – Sempre pressionado por Busquets, nunca consegue mudar o ritmo da manobra e acaba recorrendo à falta sistemática que também lhe custa o cartão amarelo. A partir de 46′ Ruben Neves 6 – Coloca-se no meio e tenta colocar ordem no meio-campo conseguindo impor uma manobra muito mais fluida do que no primeiro tempo.

Otávio 5 – Esperavam-se remates certeiros e fantasia para o ataque, mas ele não mostra nada disso ao cometer várias faltas de downforce e uma timidez que não combina bem com as suas características técnicas. A partir de 62′ Cristiano Ronaldo 6 – Meia hora para ele com o claro papel de salvador da pátria. Ele não consegue marcar, mas sua presença é suficiente para criar ansiedade entre os zagueiros adversários.

Leão 6 – Luzes e sombras para o jogador do AC Milan, mas no geral prova suficiente. Muitas vezes procura o número, nem sempre o encontra, mas no segundo tempo apenas uma bela intervenção de Unai Simon lhe nega a alegria do gol, sufocando o grito na garganta quando a bola parecia destinada ao gol. A partir de 72′ Horta 7– 10 minutos são suficientes para ele estar pronto para o encontro com o gol quando, servido por Cancelo, deixa Unai Simão sem saída. Talvez se ele tivesse entrado antes, o resultado teria sido diferente.

André Silva 5.5 – No primeiro tempo, a conclusão mais perigosa é a dele, mas a bola acaba não muito longe do poste. Nós só o vemos em flashes, acendendo de forma intermitente. A partir de 62′ Guedes 6 – Entre no lugar de André Silva e tente ser visto criando espaço para seus companheiros. Nenhuma conclusão notável, mas muito movimento para os outros.

Bernardo Silva 5.5 – Líder técnico no Manchester City, na seleção, não consegue repetir o que faz na Premier League. Constantemente dobrado, ele acaba nunca encontrando a aposta vencedora trotando no chão sem nunca se tornar perigoso.

Fernando Santos 6 – Ele comete o pecado capital de deixar Cristiano Ronaldo de fora, então a redenção vem no segundo tempo com a inclusão do ex-jogador da Juventus, mas especialmente Horta que lhe oferece o gol que vale o empate e evita a derrota.

Leigh Everille

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