Pmais de 70 mil cidadãos assinaram a petição para exigir uma direito ao esquecimento direito oncologia. A iniciativa é promovida pela Fundação Aiom com a campanha social “Eu não sou meu tumor” e o portal Leggealloblilotumori.org para coletar assinaturas (um guia de informações pode ser baixado). O objetivo é chegar a 100.000 filiações a serem submetidas à Presidência do Conselho de Ministros com o pedido de que a Itália respeite a protecção dos direitos dos antigos doentes oncológicos garantidos, por exemplo, em França, Luxemburgo, Bélgica, Países Baixos e Portugal.
Hoje, aqueles que se recuperam da doença na Itália correm o risco de sofrem discriminação na estipulação de seguros e hipotecas, ao solicitar a adoção de uma criança, ao selecionar um emprego e uma carreira. Na prática, declarar a doença anterior penaliza.
“Muitos não vêm às associações porque já se consideram sortudos por terem sobrevivido ao câncer”, relata Antonella Campana, vice-presidente da Fundação. Somente com o conhecimento é que o estigma pode ser superado: “Com as novas vias terapêuticas, muitos tumores são curados e outros podem se tornar crônicos”, lembra Giordano Beretta, chefe de oncologia médica da Humanitas Gavazzeni em Bergamo, presidente da Fundação. “36 milhões na Itália vivem com diagnóstico de câncer e cerca de 1 milhão deles estão curados. Com a lei, deixariam de ser considerados pacientes 5 anos após o término do tratamento se a neoplasia surgisse na infância e 10 anos se adoecesse na idade adulta”.
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