LISBOA – Os bombeiros continuam a combater as chamas no Parque Natural da Serra da Estrela, a cordilheira mais alta de Portugal continental, mais de um décimo do qual já foi destruído numa semana. O incêndio que deflagrou no sábado, 6 de agosto, no parque incluído na rede de Geoparques da UNESCO foi o maior do país, e também o de maior duração, e as notícias que vêm da frente não são nada animadoras. Problemas ambientais, meteorológicos e até logísticos, segundo a acusação de alguns autarcas, como a do município de Manteigas em declarações à imprensa, têm feito com que as chamas se alastrassem e, para já, pareçam ainda longe de serem domadas.
Em uma semana as chamas destruíram 14.000 hectares do parque segundo os dados mais recentes, ou seja mais de um décimo do território. Uma vez extinto o incêndio, uma equipa de técnicos da UNESCO terá de o inspecionar e não está excluída a possibilidade de o parque ser desativado.
Atualmente, cerca de 1.700 bombeiros e 500 veículos estão envolvidos em operações de extinção. Ontem, três deles estavam internados em estado grave devido ao capotamento de um dos carros.
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