Na Itália (e no resto da Europa), a escassez de mão de obra se deve a salários muito baixos: o estudo de Etuc-Corriere.it

jovem também difícil e cada vez menos inclinado a trabalhar à noite e nos fins de semana? Trabalhos que os italianos não querem mais fazer? Ao contrário destas e de outras histórias, se há sectores na Europa com dificuldades em encontrar a mão-de-obra de que necessitam, é sobretudo porque “eles pagam em média 9% menos comparado aos setores em que ele é mais facilmente contratado”. Isso surge de umanálises publicado por Confederação Europeia de Sindicatos (CES) por ocasião de seu 15º congresso estatutário, agendado para Berlim, de terça-feira, 23 a sexta-feira, 26 de maio.

Treze países da UE abrangidos pelo inquérito: Bélgica, Bulgária, Croácia, Alemanha, Grécia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Portugal, Roménia, Espanha e, claro, Itália. BOM, o nosso foi o que apresentou a maior diferença entre os salários médios por hora dos diferentes setores: 18,47 euros naquelas que geralmente apresentam quadro de pessoal completo, 14,30 naquelas que, pelo contrário, se queixam de falta de pessoal. uma diferença de € 4,17 em termos absolutos e por mais de 22% em termos percentuais. Rastreado – dados em mãos – Luxemburgo (de 29,39 a 25,23 euros, -14%), Alemanha (de 19,91 a 16,65 euros, -16%), Holanda (de 20,37 a 17,88 euros, -12%) e Grécia ( de 9,76 para 8,25 euros, -15%).

sendo esse o casoe, é fácil entender porque, de janeiro de 2019 a janeiro de 2022, o número de vagas nos setores italianos mais em dificuldades aumentou quase 1%, enquanto permaneceu praticamente inalterado nos mercados mais ricos. sob este prolinha a camisola preta vai para o sector da hotelaria e restauraçãoque em nossas latitudes oferece um salário médio de 9,85 euros por hora (e – sem surpresa neste momento – é afetado pela falta de 250.000 garçons e cozinheiros). No geral, de acordo com o último boletim Excelsior produzido pela Anpal e Unioncamere, em maio a diferença entre oferta e demanda de trabalho atingiu 46,1% (+7,8% face ao ano anterior), taxa que atingiu o 47% se apenas os jovens forem considerados.

“Um salário digno é bom para os trabalhadores, é bom para os empregadores e é bom para a Europa”, comentou à margem da publicação do relatório o secretário-geral da CES Esther Lynch –. Junto com a inflação, os baixos salários levam à perda do poder de compra, enquanto a escassez de mão de obra prejudica o desempenho econômico e os serviços públicos. O estudo mostra claramente como baixos salários são um dos principais fatores por trás dos desafios de recrutamento na Europa“.

Irvette Townere

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