o pai havia desaparecido em 2019

“Ambos vivos” é uma das restrições do fertilização assistida que até ontem impedia o nascimento de crianças nascidas com um dos pais já falecido. É o caso de Hugo, nascido em Portugal a 16 de agosto de 2023, quatro quilos, no hospital do Porto.

O pequenino veio ao mundo, justamente, com fertilização assistida, mas o pai tempo morto em 2019, aos 29 anos devido a um tumor.

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Hugo, filho de pai falecido

Hugo leva o primeiro nome do pai e o segundo, Guilherme, sempre escolhido para ele pelo parente falecido. Com efeito, antes de morrer, o jovem de 29 anos guardou o seu esperma criopreservado e uma autorização escrita para realizar a fertilização assistida.

Ângela Ferreira, mãe do pequeno Hugo, lutou para que o recém-nascido pudesse vir ao mundo graças à procriação assistida. Em Portugal, aliás, a lei previa até há poucos anos que era proibida a fertilização com material genético de dador falecido. Porém, se o doador anônimo tivesse morrido, o problema não existia.

Por que um sim anônimo e o marido falecido não? Esta é a questão graças à qual Ângela conseguiu a modificação da lei que então passou a vigorar definitivamente em novembro de 2021. Ângela Ferreira, com sua batalha judicial, conseguiu dar Hugo Guilherme ao mundo com o esperma de seu falecido ex-marido.

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