O grupo SMCP (Sandro, Maje, Claudie Pierlot e Fursac) registrou crescimento orgânico de receita de 7% no primeiro trimestre, com câmbio e escopo constantes, impulsionado principalmente pelo dinamismo das vendas na Europa e pela retomada do crescimento na Ásia.

Entre janeiro e março, a empresa atingiu um volume de negócios de 305 milhões de euros e todas as marcas registaram um aumento. Sandro alcançou um volume de negócios de 146 milhões de euros (+7,8%), Maje 114 milhões (+0,4%), Claudie Pierlot e Fursac 45 milhões (+21,8%).

Em França, o grupo atingiu um volume de negócios de “nível recorde de 106 milhões de euros” (+13%), graças, nomeadamente, à “exigência de uma clientela local e turística cada vez mais numerosa”, explicou o SMCP.

A zona Europa (excluindo França), Oriente Médio e África registrou receita de 89 milhões de euros (+7%), em comparação com 39 milhões na zona Américas (-2,5%) e 71 milhões na Ásia-Pacífico (+2,7%).

A quebra observada nas Américas é explicada em particular por uma “tendência menos forte (…)” no Canadá “na rede física, com uma normalização mais lenta do tráfego devido à ausência do turismo asiático e ao abrandamento do consumo local” .

“A tendência melhorou gradualmente entre janeiro e março na China continental (…) com um regresso ao crescimento em março”, refere o SMCP.

O grupo reportou ainda uma “diminuição neste trimestre” da sua “rede de lojas”, sobretudo devido ao encerramento permanente de lojas na Rússia, “que já não são abastecidas desde fevereiro de 2022”.

“Estamos particularmente satisfeitos com o bom momento na França, o momento na Europa, o retorno ao crescimento na Ásia e a resiliência de nossas vendas na América após um excelente ano em 2022”, comentou Isabelle Guichot, CEO da SMCP.

Em 2022, a SMCP tinha duplicado o seu resultado líquido, para 51 milhões de euros, para um volume de negócios que subiu 16,1% para 1,2 mil milhões de euros. Ao publicar seus resultados anuais, o grupo anunciou que espera um crescimento de vendas de um dígito em 2023.