O propósito do Terceiro pólo de acordo com Matteo Renzi é antes de tudo “impedir que os outros façam um governo de direita e, portanto, tenham que pedir a volta de Draghi”. Falando no Caffè de La Versiliana a Marina Pietrasantano Lucchese, o chefe de Itália Viva insiste em apontar para um “empate” para a votação de 25 de setembro, mantendo também em aberto a hipótese certa de um recall Mário Draghi no Palazzo Chigi, mas sem excluir também a possibilidade de haver também um Ministro do Terceiro Pólo neste governo: “Se houver algum problema no próximo governo, vamos tentar ajudar – disse – como fizemos com o governo Draghi“
O governo “direita-direita”
O risco é que o próximo executivo esteja “totalmente de direita – explica o ex-primeiro-ministro – para tentar ter um governo que não seja de direita, ou demos ouvidos ao nosso amigo que quer aumentar impostos e, portanto, ajudar. Melões ou fazer uma zona central de moderados e reformistas que não querem votar a chama ou o pd tornou-se algo diferente do que sabíamos. Você pode chamar este território como quiser, é uma Itália que existe, que deve ser representada”.
A ironia em Letta
Ao referido amigo, i.e. Enrico Lettao senador florentino certamente não poupou outras escavações, evocando sobretudo aquela com ele o Partido Democrata “levou 40%, agora temos que Di Maio E Fratoianni“. E depois ironicamente sobre as possíveis perspectivas futuras de carreira para o secretário do Pd: “Se Letta for para a secretaria geral do Nascer em seis meses os russos chegam a Portugal. Não tenho nenhum problema pessoal com ele. No dia seguinte, disse a Letta para me dizer o que você quer fazer. Ele então disse que eu quero jogar na frente de Draghi, mas não quero Renzi porque não gosto dele. Já o Silvio disse que se você quer fazer o centro Renzi, tem que vir com a gente”.
Agência de Vídeo Vista / Alexander Jakhnagiev
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