14 adegas de assinatura para vinhos de assinatura

Setembro é a época das vindimas, da fermentação na adega e de uma infinidade de eventos que atraem entusiastas, curiosos ou simplesmente encantados, que esperam homenagear o deus Baco sendo agradavelmente mimados com degustações e aperitivos. E se esta atitude de “carrinho das vinhas” transcende a simples experiência organoléptica e está também associada à vontade de visitar obras de arquitectura contemporânea desenhadas por grandes mestres, a agenda para os fins-de-semana de Setembro começa a ganhar corpo.

Onde o sol do Mediterrâneo beija a terra e suaviza as uvas, paisagens bucólicas pontilhadas de vinhedos cercam as adegas de empresas mais ou menos famosas que fazem da produção de vinho não apenas uma profissão, mas também uma missão cultural: transmitir os valores de um saber ancestral -Como as. conciliando-as com a inovação tecnológica e com a valorização do território de referência, confiando as suas “catedrais do vinho” a assinaturas de autoridade.

Assim, desde Rioja, Bordeaux, Maremma, Chianti, desde construções miméticas que literalmente desaparecem na paisagem (associada a Archea) ou se conformam a ela (Botta, Pomodoro, Foster + Partners), até esculturas que se colocam como um marco claramente reconhecível (Calatrava, Gehry , Hadid, Sartogo, Portzamparc, Baggio Piechaud, Nouvel), até às obras puramente funcionais (Foster + Partners, Siza) e com um sabor industrial convicto (oficina RPB), as caves são expressão de uma cultura e de marketing estratégico, a recordar que uma ligação “emocional” entre arquitetura e vinho não é tão singular: porque, assim como a arquitetura é poesia “construída”, o vinho – como disse Stevenson – “é poesia em garrafa”.

Frideswide Uggerii

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