60% dos jovens sofrem de ansiedade climática

O gerações mais jovens estão cada vez mais preocupados com a efeitos devastadores das mudanças climáticas e estão insatisfeitos com as iniciativas que os governos estão implementando para responder a esta emergência global. Este mal-estar manifesta-se por uma verdadeiraansiedade climática“, disse também solastalgia, o que afeta negativamente as atividades diárias de crianças e jovens. Tirar esta foto é uma estudo publicado na revista científica The Lancet.

Fotos da Shutterstock

Jovens e ansiedade climática: alguns dados

A pesquisa coletou dados sobre os pensamentos e sentimentos dos participantes sobre as mudanças climáticas e as respostas do governo às mudanças climáticas. Mais especificamente, dados estatísticos foram calculados para analisar todos os aspectos da ansiedade climática, correlacionando-os com pensamentos e sentimentos relacionados às ações implementadas pelos governos para lidar com o aquecimento global.

Como parte do projeto, eles foram entrevistados 10.000 jovens de 16 a 25 anos de dez países (Austrália, Brasil, Finlândia, França, Índia, Nigéria, Filipinas, Portugal, Reino Unido e Estados Unidos; 1000 participantes por país).

Das respostas dos inquiridos emerge – indistintamente em todos os países – como é que o 60% dos jovens Leste “extremamente preocupado” para oineficácia das medidas implementadas sobre a mudança climática, enquanto 84% estão “moderadamente preocupados”. Também mais de 50% da amostra reivindicada ter experimentado tristeza, ansiedade, raiva, desamparo, culpa reflexão sobre a questão climática.

Um desconforto que afeta a vida diária

Além disso, de acordo com o estudo, mais de 45% dos jovens disseram que seus sentimentos sobre a mudança climática tiveram um impacto impacto negativo na vida diária. Muitos jovens apontaram que, na maioria dos casos, seus pensamentos sobre a mudança climática são pessimistas e negativos. Só para dar um exemplo, 75% da amostra definiu o futuro como “assustador”.

Insatisfação com os governos

Uma das questões que mais desânimo entre as gerações mais jovens, explica o estudo, é nomeadamente aação do governo para combater as mudanças climáticasque resultados insuficiente e insuficiente. “Os entrevistados – lê a pesquisa – avaliaram negativamente as respostas do governo às mudanças climáticas e disseram que estavam tentando com mais frequência sentimentos de traição do que os de segurança”.

Jovem com ansiedade climática

Foto de Fernando @cferdophotography na Unsp

Ansiedade climática, um fenômeno complexo

Outro aspecto que se destaca fortemente na pesquisa é a complexidade da ansiedade climática. Este fenómeno, explicam os investigadores, é muitas vezes recusado de forma construtiva e, embora seja angustiante para quem o vive, não deixa de ter uma base racional, não se configurando como uma doença mental. A ansiedade é, de fato, como aponta o estudo, umamovimento que nos avisa do perigoo que, portanto, nos encoraja a buscar mais informações sobre um determinado fenômeno para, então, encontrar possíveis soluções.

“Em situações ameaçadoras e incertas como a crise climática – explicam os pesquisadores – essa resposta pode ser considerada como o que se define ansiedade práticaou aquela ansiedade caracterizada pelo efeito benéfico de levar as pessoas a reavalie seu próprio comportamento para responder adequadamente a um problema”.

Claro, mesmo que a ansiedade climática possa ter implicações positivas entendidas como um estímulo construtivo para buscar ativamente soluções para o problema, esse fenômeno é ao mesmo tempo extremamente complexo e falta de uma solução clara, tornando-se facilmente muito intenso e até opressor. Por isso, explica o estudo, é fundamental não subestimá-lo e tente intervir de forma direcionada.

Monique Giambersio

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