O gol de 2 a 0 contra a Udinese assinado por Piotr Zielinski, após o calcanhar de Osimhen e a passagem milimétrica de Lozano, representa totalmente o Napoli nestes três primeiros meses da temporadabonito e incrivelmente eficaz. Duas características que também podem se opor no futebol, mas não na equipe de Luciano Spalletti. Se você pode combinar esses dois aspectos, o recorde é de 13 vitórias e 2 empates no top 15 do campeonato. Invicto como só PSG e Benfica (para já) por toda a Europa, duas outras equipas em que não é por acaso, sobretudo em Portugal, que coexistem beleza e eficiência.
DE LAURENTIIS ESTÁ CERTO – “Uma sequência extraordinária de sucesso termina com a Udinese. É certamente o meu melhor Nápoles”, comentou o presidente do Nápoles sobre mais uma vitória da equipa. Ele está certo, porque os números provam que ele está certo, pelo menos até agora. Depois do carro “quase” perfeito de Maurizio Sarri, que durante a temporada 2017/2018 (a de 91 pontos), parou em 38 pontos no top 15, três a menos que este ano. Apenas a Juventus em duas circunstâncias (2018/2019 – 2005/2006) conseguiu somar mais pontos nesta fase do campeonato.
REGISTRO NO REGISTRO – Números extraordinários aos quais também soma a primazia do maior número de jogadores com pelo menos um golo (15 no total), e outro recorde, desta vez de Spalletti. O treinador da Toscana é, de facto, o único a ter conquistado 11 vitórias consecutivas na Serie A com duas equipas diferentes, agora com o Nápoles, há 17 anos com a Roma. De um modo mais geral, mesmo que os perseguidores prevalecessem hoje, o O Napoli ainda teria a maior diferença para o segundo lugar na classificação em todas as principais ligas europeias. E então, com esses números, até mesmo a superstição, talvez, deva ser deixada de lado.
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