Copa do Mundo de 2022 no Catar: vinte anos de futebol desde 2002

Dois campeões tímidos. Arjen Robben está correndo para a glória em um campo que de repente se tornou um prado: falta apenas o último obstáculo, o goleiro espanhol Iker Casillas. Se o vencer, a Holanda será campeã mundial pela primeira vez após os reveses de Laranja Mecânica em 1974 – especialmente – mas também em 1978: não o venceram… ​​O match point vai para um menino com aparência de doce como as tramas que desenha com sua técnica. Faltam 4′ para o fim do prolongamento e o doce Iniesta não se engana em oferecer à geração de ouro do futebol espanhol o primeiro e único título mundial, uma pérola muito preciosa entre os triunfos europeus que o precederam e que se seguirão. ele dois anos depois.

A final da África do Sul 2010 encerra um torneio de excelente nível técnico e cheio de ideias. A primeira na África, a primeira no inverno depois da Argentina 78, a primeira onde a vontade de desligar a TV ou colocar tampões no estádio para as famigeradas vuvuzelas, instrumentos diabólicos de som assombroso, uma verdadeira crônica sonora. No entanto, não é culpa das Trombetas que a seleção mundial no comando não tenha passado da primeira fase. A Itália começa com ambições discretas, começa bastante bem com o Paraguai (1-1), piora com a modesta Nova Zelândia (novamente 1-1), está completamente arruinada contra a Eslováquia. Um empate bastaria aos Azzurri, mas nada puderam fazer: terminaram 3-2 e a aventura também acabou.

Esta é a Copa do Mundo em que os ingleses xingam a falta de tecnologia: nas oitavas de final mais fascinantes perdem dois gols contra a Alemanha, recuperariam em poucas medidas, mas o árbitro uruguaio Larronda não percebe que a bola chutado por Lampard entrou por meia jarda. Vingança da história, diriam alguns, lembrando o gol fantasma da final de 1966. A Alemanha então dispensou e venceu por 4 a 1: foi o representante perfeito do novo futebol alemão, mais técnico do que físico, que 4 anos depois vencerá o Copa do Mundo. no brasil. Nas quartas-de-final, os alemães venceram a Argentina de Maradona, que como treinador certamente não vale o imenso campeão que foi como jogador, depois para nas semifinais contra a Espanha, cirúrgica ao vencer as eliminações diretas com o menor diferença, pede também Portugal e Paraguai.

Os holandeses, por outro lado, conseguiram a obra-prima nas quartas de final contra o Brasil, enquanto no penúltimo ato venceram um Uruguai sem Luis Suárez. O “pistoleiro” foi de fato desclassificado após interromper a história: no quarto contra Gana, defendeu de cabeça de Mensah no último segundo da prorrogação. Cartão vermelho e grande penalidade para as estrelas negras, só que Gyan Asamoah falha ao adiar novamente a competição desde o local, onde após este erro o destino se escreve e vai para o Celeste. A África, para ir às meias-finais do Mundial, ainda terá de esperar.

Harlan Ware

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