A vigésima primeira edição da Copa do Mundo das Nações da FIFA começará com a partida de hoje, que verá o anfitrião Catar enfrentar o Equador. De acordo com os profissionais de apostas, para o Qatar o jogo contra o Equador deve ser exigente (descontados os rumores de manipulação de resultados que surgiram nos últimos dias) porque o Equador é uma equipe sólida (como evidenciado pelas vitórias nas eliminatórias), além os catarianos também terão que lidar com a tradição de ver as seleções favoritas caírem no jogo de estreia. Para as casas de apostas, no entanto, a corrida deve ser equilibrada. No boletim de apostas, a vitória do Catar é dada a 3,20 aposta, o empate a 3, enquanto a vitória do Equador é de 2,40.
O mundo das apostas é complicado e até mesmo as chances de uma vitória final são muito diferentes. O Brasil de Neymar é o superfavorito (é dado em 5). Eles são seguidos pela Argentina de Messi (com odds de 6,50) e pela campeã mundial de Mbappé, França, com 7. 10 vezes a aposta, enquanto Portugal de Cristiano Ronaldo segue em 15, empatado com a Bélgica e atrás da Holanda, propostas a 14. Mais longe estão os outros que fariam o papel de surpresas: a Dinamarca a 25 e atual campeã – Croácia (como o Uruguai) é jogado com 50 jogadores.
As apostas também são fortes para o título de artilheiro: Harry Kane, fresco de um bom início de temporada com seu Tottenham está na pole position em 8, seguido pela estrela do PSG, Kylian Mbappé, em 10. Perdeu a chance de ter o Bola de Ouro Karim Benzema na classificação (foi classificado em 13), Lionel Messi (13), Neymar (16) e Cristiano Ronaldo mantêm-se, muito menos cotados do que o habitual (18 vezes a aposta).
Apostar na Copa do Mundo é o grande evento para as empresas que gerenciam esse tipo de atividade. Para se ter uma ideia, durante o último mundial organizado em 2018 na Rússia, as apostas em partidas da Copa do Mundo geraram um faturamento de 136 bilhões de euros. A média das partidas da FIFA 2018 na Rússia gerou uma receita mundial estimada em € 2,1 bilhões, enquanto a final, entre Croácia e França, gerou cerca de € 7,2 bilhões no mundo.
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