Apoiadores de Bolsonaro invadem parlamento e palácio presidencial

Centenas de apoiadores do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro eles invadiram violentamente o parlamento em Brasília conseguindo penetrar no espaço exterior que envolve o Palácio. Também ataque o Palácio presidencial e a Suprema Corte.

O caos no país vem do não reconhecimento da vitória de Lula nas eleições presidenciais.

Bolsonaro

O ataque lembra o sofrido pelo Congresso americano após a vitória de Biden sobre Trump, cujo segundo aniversário caiu apenas dois dias atrás.

Lula não está em Brasília, reunião de emergência com ministros

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva não está em Brasília no momento. De fato, Lula foi à cidade de Araraquara, no interior de São Paulo, devastada por uma enchente, onde havia ido ver os estragos.

Lula faz reunião de emergência com ministros de Araraquaraonde havia ido verificar os estragos causados ​​pelas enchentes no sertão paulista.

Lula, vencedor contra Bolsonaro

Apoiadores de Bolsonaro devastam instituições

Os episódios são abundantes confusão no congresso e alguns dos manifestantes ocuparam a sala de reunião, subindo nos bancos e no banco presidencial. Apoiadores de Bolsonaro trouxeram paus e pedras. O uso de spray de pimenta e bombas sonoras foi desnecessário para dispersar a multidão, que rompeu o cordão policial e invadiu o prédio do Congresso. As janelas da sede institucional foram quebradas e os agressores ocuparam algumas salas, inclusive a do plenário.

A investida dos apoiadores de Bolsonaro

A emissora CNN Brasil mostra pessoas dentro de um prédio onde foram cometidos atos de vandalismo. Em uma imagem, vemos uma câmara do Senado ocupada e vandalizada. Um vídeo feito por um manifestante mostra a cadeira do senador Jader Barbalho. Lá fora, uma maré humana com a camisola da seleção nacional de futebol. As mesmas imagens estão circulando nas redes sociais.

A polícia interveio com gás lacrimogêneo. A área era vigiada pela polícia, mas os bolsonaristas, muitos deles com a bandeira carioca nos ombros, conseguiram furar o cordão de segurança e várias dezenas deles conseguiram subir uma rampa do prédio para ocupar a cobertura. Apoiadores de Bolsonaro não aceitam vitória de Bolsonaro Lula das últimas eleições presidenciais e centenas deles acampados em frente ao quartel-general do Exército em Brasília no dia seguinte às eleições de 30 de outubro. Os manifestantes primeiro romperam o cordão policial e depois conseguiram invadir o prédio.

A polícia militar brasileira lançou uma blitz dispersar os manifestantes que atacaram as sedes das instituições. O’Globo relata isso. Exército dispara balas de borracha e granadas de efeito moral de helicópterosi para evitar que outras pessoas tentem se aproximar dos prédios do poder.
Todas as janelas do primeiro andar do Senado já foram destruídas pelos manifestantes que entraram, acrescenta O Globo. Alguns dos manifestantes já chegaram ao segundo andar. A Polícia Militar também utiliza granadas de efeito moral na área do palácio presidencial. As grades de proteção da Justiça Federal foram derrubadas pelos manifestantes.

Ministro: “A força não vai prevalecer, vêm reforços”

“Essa tentativa absurda de impor a vontade pela força não vai prevalecer. O governo do Distrito Federal diz que haverá reforços. E as forças à nossa disposição estão em ação. Estou na sede do Ministério da Justiça. Curtiu isso Ministro da Justiça do BrasilFlavio Dino, comenta em seu perfil no Twitter sobre o assalto a sedes institucionais em Brasília.

“A desordem é inconcebível e falta de respeito com as instituições é inaceitável. Determino que todos os policiais militares e civis atuem com firmeza para restabelecer a ordem em caráter de urgência. Vandalismo e saques serão combatidos com o rigor da lei”, escreveu no Twitter. Anderson TorresSecretário de Segurança Pública do Distrito Federal, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública no governo Bolsonaro.

Bolsonaro na Flórida

O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que nunca parabenizou Lula por sua vitória nas eleições presidenciais, deixou o Brasil em 30 de dezembro último a viajar Flórida e abandonou a cerimônia de posse com Lula. Não há notícias dele voltando para seu país natal ou deixando os Estados Unidos.

UE, Gentiloni: “A democracia é mais forte”

“Eles perdem as eleições e invadem o Parlamento. Mas a democracia é mais forte”. Ele escreve isso em um tweet Paulo Gentilenicomissário europeu.

“Minha condenação absoluta ao ataque às instituições democráticas do Brasil. Total apoio ao presidente Lula da Silva, eleito democraticamente por milhões de brasileiros em eleições livres e justas.” O presidente do Conselho Europeu escreve no Twitter Charles Michel.

“Horrorizado com os atos de violência e ocupação ilegal do distrito governamental de Brasília por extremistas violentos hoje. Total apoio ao presidente Lula e seu governo, Congresso e Justiça Federal. A democracia brasileira prevalecerá sobre a violência e o extremismo.” O Alto Representante da UE para Política Externa escreve em um tweet, Joseph Borrell.

Giorgia Melão, uma hora se passou desde o ataque de apoiadores de Bolsonaro ao Parlamento brasileiro. Ela é a primeira-ministra da Itália. O que espera para expressar a condenação da Itália à agressão e sua solidariedade ao presidente Lula?“. Ele escreve no Twitter Gianni Cuperlode Pd.

“Uma cena que já vimos antes, dois anos após a captura do Capitólio. Os soberanos quando perdem reagem com desprezo pela democracia. Ao lado de Lula e das instituições brasileiras. O governo condena sem hesitar“. Assim no Twitter o líder do grupo Democrata na Comissão de Relações Exteriores do Hemiciclo Enzo Amendola.

Os Estados Unidos condenam “fortemente”

Estados Unidos condenam “fortemente” ataque a instituições no Brasil por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. “A violência não tem lugar em uma democracia. Condenamos veementemente os ataques às instituições executivas, legislativas e judiciárias de Brasília, que são um atentado à democracia. Não há justificativa para esses atos! disse o embaixador dos EUA em Brasília, Douglas Koneff.

Lula no exterior no final de janeiro

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva fará sua primeira viagem oficial ao argentina no final de janeiro, para depois seguir para Estados Unidos, Portugal e China. Lula, de 77 anos, participará da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), que acontecerá nos dias 23 e 24 de janeiro, em Buenos Aires. Em seguida, o líder de esquerda, que assumiu a presidência do país sul-americano pela terceira vez no último domingo, deve se encontrar com seu homólogo americano, Joe Biden, em Washington, em data ainda não marcada. A viagem à China, principal parceiro comercial do Brasil, acontecerá “após março”, enquanto em Portugal acontecerá de 22 a 25 de abril. Lula, que já governou duas vezes, de 2003 a 2010, o país de dimensões continentais e maior economia da América Latina, dá os primeiros sinais de vontade de romper o “isolamento internacional” do Brasil durante os quatro anos de sua extrema-direita antecessor, Jair Bolsonaro.

Em seu discurso de posse no Congresso, o presidente anunciou um novo papel para o Brasil no mundo, assumindo a “integração sul-americana” e reconstruindo “um alto e ativo diálogo com os Estados Unidos, a Comunidade Européia e a China”.
O novo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse na cerimônia de posse que o Brasil terá “um grande trabalho de reconstrução” após um “revés sem precedentes”.

Beowulf Presleye

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