Roma-Cádiz, crônica do amistoso. Recém-saída do duplo empate contra Nagoya e Yokohama, equipe de José Mourinho tropeça na primeira passagem em solo português, onde os Giallorossi permanecerão até 22 de dezembro. No jogo desta noite, disputado no Estádio Municipal de Albufeira, o Cádiz venceu por 3-0. Os espanhóis, atualmente penúltimos da Liga espanhola, venceram graças a uma exibição ordenada e equilibrada. Roma apareceu atrasada, com vários ausentes notáveis. O objetivo é estar pronto no dia 4 de janeiro, quando o Olímpico volta ao campeonato contra o Bologna. A formação do Capitólio vai realizar mais dois jogos particulares em Portugal antes de regressar a Itália: o dia 19, frente ao Casa Pia, e o dia 22, frente aos holandeses do Waalwijk.
A história da primeira fração
Roma-Cádiz, no papel um amistoso internacional que abrigará – até os anos 90 – uma tensão nervosa entre as duas seleções. Antes do início da partida, a homenagem das duas equipes ao Sinisa Mihajlovic com um momento de silêncio. A largada é equilibrada, com fase de estudo inicial prolongada. Uma nova formação inesperada é o retorno, desde o primeiro minuto, de Rick Karsdorp. A Roma arriscou muito aos 14 minutos: um passe horizontal de Svilar que deu a bola para Lozano, mas o atacante do Cádiz salvou o tempo, depois um apoio de Alejo que ampliou demais o chute. Os espanhóis voltaram a ser perigosos aos 20 minutos: Alejo parou com o peito na área, livrou-se de El Shaarawy e finalizou de pé esquerdo, fraco demais para preocupar Svilar. Aos 23 minutos, os espanhóis abriram o placar. Depois de uma jogada perigosa de Ivan Alejo e uma defesa de Svilar, os espanhóis abriram o placar com um placar de Alcaraz. A Roma aproveita o remate e tenta reagir três minutos depois. Uma onda repentina do lado de Mourinho, com Abraham sacando de El Shaarawy girando bem na área e lançando um pé direito poderoso, mas excessivamente central. Pouco depois, a equipe do técnico Sergio González quase dobrou a vantagem quando Lucas Perez acertou a trave lateral após uma bela finalização da entrada da área. Apesar de ter sido um jogo amistoso, o tom da competição é de jogo real. Vina pagou o preço, aos 38 minutos, sancionado com um sinal vermelho direto. O zagueiro intervém tarde no adversário, mas a decisão do árbitro pareceu um pouco dura demais. Vamos para o vestiário aos 45 minutos sem mais sobressaltos.
Roma-Cádiz, a crônica da recuperação
Roma-Cádiz, a crônica da recuperação. Mourinho revoluciona a equipa ao regressar do intervalo e coloca em campo Ibanez, Celik, Smalling, Camara, Cristane, Volpato, Spinazzola e Shomurodov. Mancini, El Shaarawy, Bove, Matic, Abraham, Karsdorp, Pellegrini e Zaniolo permanecem ausentes. A primeira ação do segundo tempo vem da marca Giallorossi e tem Volpato como protagonista aos 54 minutos: um chute de pé esquerdo de fora da área que Ledesma teve que encaixar, que mandou para escanteio. A equipe do Capitólio tentou aumentar o ritmo, mas aos 68 minutos o Cádiz dobrou. Foi Bongonda, com um remate de pé esquerdo da lateral, que marcou ao segundo poste e fez o 2-0. Ações perigosas estão faltando, mas a tensão no campo está aumentando. Novo momento de nervosismo no relvado, após embate entre Sobrino e Cristante, com luta que envolveu também os bancos. Aos 90 minutos, o Cádiz triplicou os seus golos com um belo golo de Negredo: um golo imparável para Svilar e para os espanhóis que festejam um triunfo de prestígio.
A tabela de partidas
Artilheiros: 23′ Alcaraz, 68′ Bongonda, 93′ Negredo
ROMA (3-5-2): Svilar; Karsdorp (46′ Celik), Mancini (46′ Smalling), Kumbulla, Vina; Bove (46′ Câmara), Matic (46′ Cristante); Zaniolo (46′ Volpato, 80′ Zalewski), Pellegrini (46′ Ibanez), El Shaarawy (46′ Spinazzola); Abraão (46′ Shomurodov). Treinador: Mourinho
CADIZ (4-4-2): Ledesma (46′ David Gil); Spatz (64′ Carcelen), Hernandez (46′ Mari), Fali (46′ José Maria), Arzamendia (63′ Sobrino); Ivan Alejo (63′ Bongonda), Alcaraz (64′ San Emeterio), Alex (64′ Garcia-Die), Ocampo (33′ Genar); Lozano (64′ Alvaro), Perez (46′ Negredo). Treinador: González
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