A liderança de Paulo Sousa em poucos elementos. A introdução de tecnologias, para um melhor acompanhamento da performance atlética e táctica dos seus jogadores, e uma maior atenção ao detalhe, quente após o jogo. Estes são dois dos muitos elementos que chamam a atenção na quinzena de gestão do treinador português. O primeiro, um ditame acordado com o clube: mais câmaras à margem, tanto em jogos oficiais como em preparação, para acompanhar ao pormenor os movimentos e posições dos jogadores durante todas as fases do jogo. Vídeos para ver e rever, sozinho e com a sua equipa técnica, mas também com os próprios jogadores, de forma a memorizar e imprimir nas suas mentes os ditames tácticos pretendidos pelo antigo treinador da Fiorentina.
O segundo aspecto, talvez ainda mais importante. No final da partida, ganhando como hoje ou perdendo como contra a Lazio, todos em roda no meio do campo, com o técnico no meio conversando e lembrando o que deu errado ou não funcionou como deveria. Candreva, líder tático e técnico em campo, sempre troca com ele, sua projeção no retângulo verde. Mais um homem para este Salernitana, capaz de reiterar com força e inteligência os conceitos e princípios almejados pelo treinador. Uma mistura de elementos que podem ser bons, muito bons para esta equipa.
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