“É a Região que precisa ser esclarecida”. O Comissário Extraordinário do Município de Catania, Federico Portoghese, por ocasião da apresentação da festa de Sant’Agata, comenta assim o processo de revogação de sua nomeação iniciado pelo Conselho de Autoridades Locais. Poucas palavras, mas precisas. “Talvez falte alguma coisa nesse parecer jurídico – continua. Falamos da autonomia da Universidade, mas é uma forma de gestão. Se tomarmos como referência as seções combinadas da Cassação, estamos falando de um ato de gestão e não de gestão pública”.
O comissário, portanto, não fica de braços cruzados e menciona o que provavelmente estará contido nas peças que poderá apresentar ao Ministério Público regional. “Vamos ver o que acontece”, continua ele. Não recorri porque não sou candidato. O problema é a gestão da cidade e de Sant’Agata”.
A gestão da festa de Sant’Agata
É um rio português. O que vai desde a reorganização da Comissão Diretiva do Partido, até que não o encontrasse no Palácio. “É paradoxal – continua: depois da renúncia de um Comitê existente, nós o organizamos com competências específicas. A organização do Comitê hoje é técnica – diz. Com habilidades legais, religiosas e técnicas. Foi estabelecido o orçamento que antes não existia, ata: é assim que um evento deve ser gerido, com procedimentos transparentes que eu não conhecia no passado. Estamos nos recuperando, mas o lineup do evento já deveria estar pronto e ao invés disso tivemos que nos reorganizar. Mas conseguimos”.
“Não gosto desta política”
“Uma política dependente”. É assim que o define como português, o que reitera. “Não gosto e não gosto. Tenho que dirigir um órgão público e já disse isso muitas vezes, confio na eficiência e não na tagarelice. O comissário não responde à câmara municipal – acrescenta – mas gere uma instituição”.
Ele também fala em eficiência em referência à exoneração do secretário-geral do Município, que tanto tem suscitado críticas. “Relembro que esta instituição tem de gerir milhões e milhões de fundos europeus – continua. Precisamos de um secretário geral que também atue como gerente geral, o que não tenho. Precisamos de um personagem que também tenha essas habilidades. Devemos responder ao Tribunal de Contas: não é uma questão pessoal, mas organizacional”.
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