Milan, excesso de cautela tática não compensa: bolas longas e Leão fora de posição, Pioli deve abrir o placar | Primeira página

O Milan deve encontrar sua alma. Humilde, ofensivo e despreocupado. Aquele que lhe permitiu alcançar um feito ainda vivo no coração de milhões de torcedores rossoneri que permaneceram com a cabeça em Reggio Emilia e no décimo nono Scudetto. Uma façanha que foi o fim de dois anos de trabalho sobre alguns princípios táticos que levaram o Diabo a correr mais e melhor que os outros, a atacar as linhas adversárias com muitos homens, com uma ideia de futebol mais voltada para ofender este quem fazer backup.

CUIDADOS EXCESSIVOS – Do final de janeiro até todo o mês de fevereiro, o Milan viveu o pior momento de sua história recente. Humilhado na série por Inter, Lazio e Sassuolo sem ter forças para reagir. A decisão de Pioli de mudar de forma e mudar para uma defesa de três homens foi uma cura clara para o sangramento. Uma escolha autoprotetora que teve o objetivo claro de primeiro pensar em limitar os adversários para depois tentar surpreendê-los no contra-ataque. Não é por acaso que as estatísticas mostram um time que aumentou em 50% o uso de bolas longas em relação à temporada passada. O primeiro a pagar o preço é Leão: o português precisa certamente de alargar a sua formação técnica mas, neste momento, ele deve ser exaltado de acordo com suas características. Rafa precisa do campo para liberar sua progressão, força e viradas. Diante de um Salernitana que entrou em campo no San Siro com nada menos que 5 meio-campistas, parecia desde o início que o Milan foi excessivamente cauteloso e deu ao adversário um goleador.

VOLTAR AOS PRINCÍPIOS– Um ponto em dois jogos contra Fiorentina e Salernitana é um placar muito baixo para terminar entre os quatro primeiros da tabela. Quatro pontos perdidos na classificação e um sinal de alerta: o Milan deve voltar aos seus princípios para provar que o brinquedo não quebrou. Pioli poderia pensar em mais rotação para manter o brilho físico de seus principais jogadores. E recuperar o controle da posse de bola porque muitas vezes buscar a opção de lançamento longo não faz parte do DNA do clube campeão italiano que sempre fez do futebol proativo seu carro-chefe.

Irvette Townere

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