Juventude, trabalho, precariedade. A União Europeia volta a atacar a Itália (mas também a Letónia e Portugal) pelas condições de trabalho discriminatórias no setor público e pelo abuso dos contratos a prazo, apontando em particular para a deficiência da legislação italiana em vários perfis, impedindo, quanto mais sancionando, a utilização de contratos desta natureza para diferentes categorias de trabalhadores. A lista cívica Imperia sem mestres, que apoia a candidatura de Luciano Zarbano a prefeito, considera o tema fundamental, tendo incluído as destinadas aos jovens entre as ações de seu programa.
“Um tema que merece atenção – diz Luciano Zarbano – a partir dos jovens. O volante do crescimento e do futuro é constituído por este último. Uma temática abrangente que combina a chamada administração “periférica”, a começar pelas Comunas, onde a aplicação de metodologias e opções orientadas para promover a educação, a formação para promover saídas profissionais mais fáceis e satisfatórias, deve ser combinada com uma componente regulamentar sobre o emprego claro , relações claras e sobretudo oferecendo garantias, com o envolvimento da Administração Central. Um país moderno não pode descansar numa situação precária que significa instabilidade e que desencadeia uma série de consequências em cascata, a começar pela migração de jovens recursos do território até à sua extensão para além das fronteiras nacionais. Precisamos de uma abordagem de cima para baixo, onde todas as partes envolvidas desempenhem sua parte. Os municípios estão fazendo seu papel de preparação, os governos estão trabalhando para criar uma legislação e fiscalização que permita concluir o caminho. A vertente legislativa continua muitas vezes a ser um dos principais problemas do nosso país e a negligência na elaboração das leis cria muitas vezes efeitos devastadores no sistema judicial. A própria União Européia, atenta ao seu papel de controladora, deve empenhar-se em promover iniciativas preparatórias para a criação de uma cadeia produtiva onde sejam somadas as contas finais de todos os atores. Hoje, por exemplo, em nosso país é preciso focar nas peculiaridades e habilidades dos indivíduos. Não esqueçamos que o dinâmico tecido económico continua a ser constituído pelas famílias e pelo que elas souberam construir desde o pós-guerra com uma cultura de trabalho, suor e poupança. Se não se consegue permitir que as novas gerações possam continuar neste caminho, o desafio torna-se complicado”.
CS
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