O diretor técnico da seleção italiana de handebol tem um gosto amargo Ricardo Trilini após a eliminação da Itália do Qualificação para o Euro 2024chegando oficialmente após a derrota por 41 a 27 para a França, resultado que condenou a Azzurra ao terceiro lugar do Grupo 8, infelizmente não se enquadrando no terço superior da categoria.
Com efeito, no jogo pós-jogo com os italianos, o treinador manifestou a sua decepção com o regulamento: “Foi muito difícil colocá-la no saldo de gols contra um adversário tão forte – diz Trillini – A França mostrou imediatamente um nível incrível, apesar das ausências. Vimos isso no início da partida, onde mais uma vez houve um pivô imparável. Na segunda parte foi um pouco melhor quando fomos mais agressivos e o jogo também foi mais agradável. Aprendemos muito, mas essas qualificações nos deixam com um gosto ruim na boca. Acredito que tais regulamentos não existam em nenhum outro esporte“.
Mas apesar da derrota Trillini destacou o desempenho da Itália frente à Polónia, que terminou com uma vitória goleada dos seus adversários registada nos últimos 120 segundos, assinalando as lacunas relevantes: “Este jogo contra a França não pode nos dar um ponto de referência, pelo contrário, acredito que o jogo contra a Polônia dá a dimensão do que a Itália é hoje em termos de crescimento. A classificação para grandes torneios como o Campeonato Europeu melhoraria ainda mais essa situação, porque quero lembrar que as seleções que enfrentamos, como no caso da Polônia, têm a possibilidade de jogar 17 a 18 partidas por ano entre oficiais e preparatórios amistosos. Na minha opinião, somos mais fortes do que os terceiros classificados que se qualificaram e acho que este mecanismo, que nos últimos jogos tem levado a todos os tipos de resultados, não é compensador.”.
Handebol, Itália perde para a França e se despede da Eurocopa
Recordemos que face aos últimos jogos disputados ontem, Portugal, Macedónia do Norte, Noruega, Sérvia, Islândia, República Checa, Áustria, Roménia, Holanda, Croácia, Hungria, Suíça, Eslovénia, Bósnia e Herzegovina, França, Polónia, Montenegro, Ilhas Faroé, Grécia, Geórgia. A estes juntam-se a Alemanha (país-sede), bem como a Suécia, Espanha e Dinamarca, que já se qualificaram.
Foto: LUTA
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