Um estudo em Portugal revela um escândalo
graças a um investigação independente criado em Portugal na praga pedofilia na história da Igreja do país, foram reconhecidos como vítimas pelo menos 4.815 pessoas; a rede reconstituída graças à escuta de mais de 500 testemunhos permite, infelizmente, pensar que as vítimas são muito mais numerosas do que as rastreadas até agora. Ele também apontou Pedro Strechto psiquiatra infantil que integrou a comissão: “Estes testemunhos permitem-nos chegar a uma rede de vítimas muito mais alargada, calculada no número mínimo de 4.815”.
As pesquisas foram feitas porl Comitê Independente para o Estudo do Abuso Infantil na Igreja Católicapor alguns bispos portugueses que queria analisar os elementos disponíveis 1950portanto, muitos casos alegados estão agora caducados.
Padres pedófilos: mais de 4 mil vítimas
O objetivo de relatórios concluído e que vai ser discutido no Ministério Público é, conforme explicou o Cardeal – Patriarca de Lisboa e prelado supremo da Igreja portuguesa, Manuel Clemente, “para erradicar tanto quanto possível este flagelo da vida da Igreja”, “para reconhecer os erros do passado”, “para pedir perdão”. Além disso, o relatório também será útil para fornecer uma compensação às vítimas: Strecht disse, “insistimos na materialização deste pedido de desculpas”, pois “a maioria deles (os homens da Igreja, nota do editor) pensa que não há remédio possível para o que passaram, mas esperam um pedido de desculpas ou perdão do próprio abusador ou da instituição como um todo”.
Durante a discussão travada entre o Comissão Independente e Conferência Episcopal Portuguesa (assim relata o jornal expresso), os números reais relativos às vítimas de pedofilia. 52% deles eram homens, 42% mulheres; a idade média dos menores abusados é de cerca de 11 anos e os lugares onde o abuso tem se concentrado são seminários, faculdades e grupos de escoteiros administrados pela Igreja. Quanto aos agressores, 96% são homens; nesta porcentagem, o 77% deles são bispos.
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a história da alexandra
Entre as histórias também surgiu a de alexandrahoje uma mulher de 43 anos que, com apenas 17 anos, enquanto se preparava para ser freira, foi violado por um padre durante a confissão. Este pode ser um dos casos em que o crime pode ser processado, ao invés de cair na prescrição como tantos outros. Alexandra disse à Comissão que dificuldade para confidenciar o sucedido: “É muito difícil abordar o assunto em Portugal. Guardei este segredo durante muitos anos, mas sentia que era cada vez mais difícil gerir tudo sozinho”. No entanto, foi ignorado pelas autoridades quando ele decidiu relatório a violência sofrida.
A visita do Papa a Lisboa
Papa Francisco é esperado em Lisboa em agosto deste ano, por ocasião da jornadas mundiais da juventude; Resta saber se o tema será tratado, ou se (ainda) será ignorado, apesar dos dados oficiais relatarem uma luta feroz, muito dolorosa e, infelizmente, ainda atual.
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