Uma operação de três horas que “ocorreu sem complicações”. Foi a comunicação que chegou às 18h28 da assessoria de imprensa do Vaticano que trouxe um suspiro de alívio ao papa. Depois, as palavras tranquilizadoras do professor Sergio Alfieri que o operou: “O Santo Padre está bem, está acordado e alerta. Já o provoquei” perguntando: “Quando é o terceiro?”. Porque hoje foi a segunda vez que ele foi operado pelo professor Gemelli. Bergoglio, após o percurso cirúrgico, que normalmente dura entre cinco e sete dias para este tipo de operação, mas no seu caso será preciso ver porque tem 86 anos, “voltará à vida normal”, mesmo viajando como planejado. Alfieri esclarece com decisão: “O Papa não tem outras doenças”.
Esta manhã, Francesco tinha ido à Policlínica Gemelli para se submeter a uma laparotomia e cirurgia plástica da parede abdominal com próteses. Tecnicamente, no diagnóstico dos médicos, falávamos de uma hérnia incisional encarcerada, uma hérnia no abdome que causa dores insuportáveis e, sobretudo, pode causar obstrução intestinal. Pela manhã, o papa realizou uma audiência geral regular na Praça de São Pedro. Falando de Santa Teresina e cumprimentando os grupos presentes. “Ele estava brincando e sorrindo”, disseram familiares do Papa que, comentando sobre sua próxima internação com seus colaboradores mais próximos, enquanto se dirigia ao hospital, até brincaram: “São piadas de velhice”.
Em seguida, às 11h20, chegada com placa 500 ‘Scv’ ao Gemelli onde foi operado e, após três horas de operação, levado ao apartamento do décimo andar. Ontem, o papa havia ido diretamente a Gemelli para verificações das quais teria surgido a urgência dessa intervenção, provavelmente de um scanner. Por outro lado, se é verdade que Francesco estava novamente sereno e sorridente esta manhã, muitos, nos últimos dias, o viram provado e muito sofrido. Foram justamente essas dores excruciantes no abdômen que o convenceram a se submeter à operação. Além da equipe do professor Alfieri, ao lado do Papa estava o fiel enfermeiro Massimiliano Strapppetti, o anjo da guarda a quem o Papa confiou sua saúde por algum tempo.
Oitenta e seis anos, os do Papa, saudáveis e cheios de energia.
No entanto, a saúde é a de uma pessoa frágil de sua idade. Houve, portanto, uma grande preocupação no mundo e uma proximidade, a começar pela do Presidente da República, Sergio Mattarella, que lhe desejou “uma convalescença pacífica e uma rápida e completa recuperação”. O cardeal secretário de Estado Pietro Parolin, antes de seu discurso, disse aos repórteres: “Nós o seguimos com nosso afeto e com nossas orações”. E se a internação não poderia ser curta, “ainda que de um leito hospitalar, retomará o exercício de seu ministério. Portanto, se houver coisas urgentes a serem decididas, elas serão levadas a ele no Hospital Gemelli”, disse Parolin.
Todas as audiências foram suspensas até 18 de junho por precaução, embora seja concebível que ele faça o recital do Angelus no domingo, 11 de junho, na varanda do décimo andar do Gemelli, que o papa Wojtyla rebatizou de “Terceiro Vaticano”. Em vez disso, duas viagens ao exterior em agosto foram anunciadas (e atualmente estão confirmadas) em agosto: para Portugal e Mongólia. Finalmente, deve-se notar que, pela primeira vez neste pontificado, o Vaticano optou por comunicar de maneira oportuna e oportuna o que o Papa está enfrentando no hospital, também com um boletim ao vivo no Vatican News. Para a cirurgia de cólon em 2021, a informação oficial foi fornecida com um conta-gotas, e para a cirurgia de catarata, em 2019, nunca houve comunicação oficial. Por fim, em março deste ano, as internações de emergência por bronquite foram inicialmente classificadas como “consultas agendadas”.
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