Vinte amiguinhos são aqueles que, mesmo em Portugal, morrem pelo mundo do vaping.
Não bastasse o clima algo hostil que já se faz sentir nos edifícios de Bruxelas, os lusitanos preparam-se também para apertar (ainda mais) a legislação sobre o tabaco e, sobretudo, sobre os cigarros eletrónicos.
A nova repressão – que, como referido, deverá resultar num pacote legislativo – incluirá a proibição de fumar/vaporizar/utilizar tabaco aquecido, mesmo em determinados locais ao ar livre frequentados pelo público.
São pontos como a proximidade de escolas, universidades e hospitais onde, para além do discurso ligado à propagação do tabagismo e da vaporização passiva, o termo passa, queremos evitar tais comportamentos para não propor modelos que não sejam vistos como positivo para os alunos.
O controlo da comercialização e das vendas destes produtos também será reforçado.
Se hoje, neste sentido, este tipo de produto está disponível em diversos tipos de estabelecimentos comerciais, com ampla e fácil disponibilidade, o objetivo é limitar a sua venda apenas a tabacarias, postos de gasolina e aeroportos.
Outra disposição, ainda estreitamente relacionada, diz respeito também à impossibilidade de venda de cigarros e produtos derivados de cigarros. eu vaporizo por ocasião de festivais de música – com stands e instalações temporárias.
Diga adeus às máquinas de venda automática em locais como restaurantes, bares, salas e casas de espetáculos, cassinos, feiras e exposições.
Lisboa confirma-se como um dos governos mais difíceis para o sector vaping: nestas latitudes, por exemplo, persiste um dos regimes fiscais mais severos.
Com 0,32 cêntimos por mililitro, o imposto sobre os cigarros eletrónicos é 257% superior à média europeia (0,09/ml).
Uma situação que se reflecte também no muito reduzido número de lojas do sector activas em território nacional.
Basta pensar que em 2017 existiam 150 pontos de venda de cigarros eletrónicos e em 2022 caíram para menos de 100 unidades.
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