Olá pessoal. E isso não é uma saudação. É uma boa história para contar, mesmo que dependa do seu gosto: uns dedicam título na primeira página, outros nem uma linha no jornal inteiro. É simplesmente a história de Alessandro Buongiorno, capitão da Toro. Por algumas horas “ex-capitão”, porque foi vendido à Atalanta, em troca de Zapata mais quinze milhões e do empréstimo de Soppy. Quando os contratos ficaram prontos e só faltava o anúncio, o jovem de Turim disse ‘não’. Para ser mais preciso – como uma pessoa educada – “não, obrigado”. Porque quem oferece um contrato mais rico ainda deve ser agradecido.
A estima da Atalanta estava bem colocada. Neste momento, Buongiorno é o melhor defesa da Itália. Isso também será visto nas próximas convocatórias para a nova Itália de Spalletti, o que também acabará favorecendo a taça Casale-Romagnoli Lazio, mais comprovada na defesa de 4 homens ensinada por Sarri. Depois, com o tempo, Buongiorno entrará na corrida, junto com os demais bravos que jogam 3 (Bastoni, Scalvini, Gatti).
Mas a seleção nacional é notícia, não história. Nem a bela história do menino que cresceu nas camadas jovens do Granada, até chegar à primeira equipa tornando-se seu dono e depois um símbolo. Capitão. A sensação da camisa é uma segunda pele. Aquela que vai ao Superga comemorar o time contado pelos avós e bisavós. O que ele ouviu dos pais foi que Touro, infelizmente, sempre teve que vender o mais forte. De Graziani e Castellini, passando por Gigi Lentini e chegando a Bremer há apenas um ano.
Esta é a história de Turim e de todos os seus presidentes, desde o velho Pianelli. Mesmo assim: quem não monitora suas contas vai à falência. Para os torcedores não é poesia, mesmo que rime: melhor vender do que gastar.
Até agora, de facto, havia também uma justificação hierárquica para determinadas operações de saída: a força da equipa/empresa compradora. Há trinta anos, como não aceitar a Milão de Berlusconi, por Lentini? Mais ou menos o mesmo refrão ouvido por Bremer na Juve há alguns meses. Desta vez, porém, foi diferente, pois a transferência foi para a Atalanta. Com todo o respeito ao Bérgamo e aos jogadores do Bérgamo, a Atalanta não é – nem deveria ser – um time ou clube superior ao Toro. Se for assim, como acontece há dez anos, significa que Percassi se saiu muito bem. E Cairo, não é.
Aqui, a transferência de Buongiorno para Bérgamo também teria significado uma admissão de evidente inferioridade (mesmo que todos os jornais não a tivessem “sublinhado”…). Talvez o presidente, o técnico, os dirigentes não tenham pensado nisso e agora há dúvidas até entre os torcedores. Porque é evidente que ninguém acredita na velha Toro, a equipa de David contra Golias. Estava aqui mais modestamente para apoiar David contra uma Deusa. E um conseguiu: nome e sobrenome, Alessandro Buongiorno. Muito mais que uma saudação: Olá a todos!
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