O Presidente da República Sergio Mattarella está no Porto, Portugal, para participar na cimeira de Arraiolos que reúne anualmente 13 chefes de Estado não executivos. O formato da reunião é informal e permite que os chefes de Estado tenham conversas livres também porque não são produzidos documentos. A cimeira deste ano realiza-se mais uma vez em Portugal onde, a partir desta noite, os chefes de Estado participantes serão recebidos pelo Presidente Rebelo de Sousa, por ocasião do vigésimo aniversário da primeira reunião.
As reuniões
Nos dias 5 e 6 de outubro, os chefes de Estado da Bulgária, Alemanha, Estónia, Irlanda, Grécia, Croácia, Letónia, Hungria, Malta, Áustria, Polónia, Portugal, Eslovénia, Finlândia, Eslováquia e Itália reunir-se-ão no Porto. Durante estes dois dias, os presidentes terão a oportunidade de discutir os principais desafios que a União Europeia enfrenta. Na verdade, é uma oportunidade para discutir as questões mais importantes que afectam o Velho Continente, incluindo a guerra na Ucrânia e as eleições europeias de Junho de 2024. Os presidentes discutirão estas questões no dia 6 de Outubro, no Palácio do Freixo, no âmbito de dois painéis, o primeiro intitulado “A União Europeia e a situação na Ucrânia” e o segundo sobre “O caminho para as próximas eleições para o Parlamento Europeu e outros desafios da União Europeia”. Os trabalhos terminarão com as habituais declarações conjuntas à imprensa dos dirigentes participantes.
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O que é o Grupo Arraiolos
O Grupo de Arraiolos, também conhecido como Grupo Unidos pela Europa, deve o seu nome à cidade de Arraiolos, no interior português, onde, em 18 de Outubro de 2003, os chefes de estado dos primeiros seis países participantes (Finlândia, Alemanha, Letónia, Polónia, Portugal) e Hungria) reuniram-se a convite do então presidente português, Jorge Sampaio, para discutir questões europeias fundamentais. A Itália faz parte da associação desde 2006 e acolheu os chefes de estado do grupo de Arraiolos em Nápoles, em 2009, e no Quirinale, em 2021.
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