Cristiano Ronaldo e a festa do bode para Espanha-Portugal 3-3

A cabra estava faltando no bestiário do feriado. Cristiano Ronaldo cuidou disso. Que, depois de marcar o pênalti na vitória momentânea por 1 a 0 sobre a Espanha, na partida em Sochi que posteriormente terminou com um espetacular 3 a 3 (durante o qual CR7 teria feito um hat-trick), comemorou colocando a mão no queixo, como chamar uma cabra.

Mas qual seria o significado dessa exultação? Poderia ser uma polémica indirecta com o seu grande rival desportivo Leo Messi, e especialmente com aqueles que continuam a considerá-lo o melhor jogador da história do futebol, o que Ronaldo afirma para si. Até porque ganhou o mesmo número de Bolas de Ouro, mas CR7 ganhou mais Ligas dos Campeões (5 contra 3) e também um título com a seleção nacional (o Campeonato Europeu, enquanto Pulce nunca ganhou a Copa América com a Argentina).

Explicação. Em inglês, a expressão “maior de todos os tempos” traduz-se como “o maior de todos os tempos”, muitas vezes resumido na sigla GOAT. Que em inglês significa “cabra”. Há poucos dias, Messi apareceu em uma revista fotografado com uma cabra (foto à esquerda). E a palavra CABRA. O facto não deve ter escapado a Ronaldo. Que entretanto, com o primeiro golo frente à Espanha, estabeleceu um novo recorde incrível: é o primeiro jogador português a marcar em oito edições consecutivas dos dois grandes torneios de selecções nacionais: do Europeu de 2004 ao Mundial de 2018, sem interrupção. .

O suficiente para justificar autoproclamação como GOAT, através desta celebração. E o suficiente para quebrar o fair play que sempre demonstramos em relação a Messi. Que entrará em campo com a Argentina, contra a Islândia, às 15h, horário italiano, em Moscou. E que, mesmo marcando 4 gols, dificilmente responderá.





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