A onda de calor que varre a maior parte da Europa há dias causou pelo menos 1.047 mortes somente na Espanha e em Portugal. A este respeito, o director-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Hans Kluge, sublinhou que as alterações climáticas “não são um fenómeno novo” e que as suas consequências se agravam “ano a ano” causando cada vez mais vítimas, além de abundantes danos materiais. No caso de Espanha, segundo estimativas do Instituto Carlos III de Madrid, a maioria (675 pessoas) das mais de mil vítimas tinha mais de 85 anos, 241 tinham entre 75 e 84 anos e outras 88 entre 65 e 74 anos. anos. . .
A exposição ao calor extremo pode agravar os problemas de saúde existentes. Os idosos e as crianças estão particularmente em risco. “Os incêndios florestais, conhecidos por seus efeitos desastrosos no sul da Europa, estão sendo vistos até na Escandinávia”, alertou Kluge, lembrando que em Londres esta semana 41 casas foram destruídas pelas chamas.
A OMS Europa explicou em um comunicado de imprensa que está “comprometida em apoiar as autoridades nacionais e locais” na preparação de eventos ligados ao calor opressivo. São planos de ação que, quando operacionais, “se mostraram capazes de salvar vidas e construir a resiliência de comunidades e pessoas diante das ondas de calor”.
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