Quarta-feira, 14 de setembro de 2022 – 12h43
Irene Papas está morta, Penelope no drama ‘Odyssey
Ele recitou em “Os Cânones de Navarone” e “Zorba, o Grego”
Roma, 14 de setembro (askanews) – Cinema mundial de luto pela segunda vez em poucos dias: após a morte de Jean-Luc Godard, adeus a Irène Papas: a extraordinária atriz grega tinha 96 anos e amarrou o essencial de sua carreira Na Itália. A atriz, nascida em Chiliomodi em 3 de setembro de 1926 como Irene Lelekou, deixou os palcos anos atrás. Em 2018, ele anunciou que sofria de doença de Alzheimer há pelo menos 5 anos. O anúncio da sua morte foi feito pelo Ministério da Cultura Helénico, lembrando que Irene Papas participou em mais de 70 filmes durante uma carreira de mais de meio século. Nascida em uma família de professores, de quem aprendeu o amor pelos clássicos gregos, ela foi matriculada aos 12 anos em uma escola de teatro. Em 1947, casou-se com o diretor e ator Alkis Papas (1922-2018), de quem se divorciou em 1951, mas sempre manteve o sobrenome para a carreira. Os primeiros anos de profissão a vêem no palco como cantora e dançarina e depois no rádio, sempre como cantora. Formada em Atenas nos clássicos gregos, Irene Papas interpretou todos os grandes papéis trágicos do teatro, começando pelos de Medeia e Electra, participando de produções contemporâneas encenadas pelo Teatro Popular Grego no final dos anos 1950. Itália, terra de seu exílio que começou quando a junta militar de coronéis tomou o poder na Grécia em 1967. Estreou-se no cinema internacional com filmes de sucesso como “Os Canhões de Navarone” e “Zorba, o Grego”. Em 1968, ela foi escolhida pelo diretor Franco Rossi para o papel de Penelope no drama televisivo da Rai “Odissea”. A sua última aparição no grande ecrã foi em 2003, com A Talking Picture, do realizador português Manoel De Oliveira.
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