O Governo lançou um concurso público de 1,48 milhões de euros para a aquisição de uma plataforma que vai gerir e armazenar a informação recolhida pelas câmaras corporais e sistemas de videovigilância municipais.
O Ministério da Administração Pública enviou o convite para concurso pela compra da publicação Unified Security Platform for Video Systems for Gazette, segundo informações obtidas junto lusa.
A plataforma terá de ser capaz de gerir de forma centralizada todo o tipo de tecnologia associada a equipamentos de CCTV, como as câmaras vestíveis para uso individual da polícia – as chamadas bodycams – e os sistemas de CCTV municipais, bem como a ligação a sistemas remotos instalados em discotecas ou centros comerciais shoppings.
O ministério estima que o concurso para a plataforma unificada de segurança para sistemas de vídeo termine em meados de agosto caso não existam “pedidos de prorrogação dos prazos de apresentação de propostas ou impugnações de natureza administrativa ou judicial”.
Lançado no início de janeiro, o Body Camera Procurement Act entrou em seus estágios finais esta semana, quando a licitação para a plataforma começou.
Segundo o ministério, “Elemento complementar às bodycams, a plataforma de videomonitoramento é um sistema único de gerenciamento de vídeo – que evita o uso simultâneo de vários softwares de diferentes fabricantes – e pode integrar análises de sons, imagens e vídeos obtidos com bodycams de vários vendedores”. ”.
O Ministério indicou ainda que estes critérios visam promover a livre escolha dos utilizadores (aplicação da lei) e garantir a concorrência entre fornecedores de câmaras portáteis, permitindo à plataforma “uma gestão centralizada e integrada da informação recolhida, favorecendo a sua segurança e implementação por parte dados”. controlador”.
De modo a garantir a segurança informática do sistema, a plataforma de videovigilância a concurso deve estar dotada de mecanismos e funcionalidades de encriptação e autenticação que impeçam o acesso não autorizado aos diversos tipos de dados recolhidos pelas câmaras corporais.
A plataforma também deve ter “capacidades de comando e controle, suporte a mapas para navegação e navegação em tempo real e identificação de localização em tempo real de usuários de câmeras corporais, bem como criptografia de vídeo em espera e em trânsito”.
A aquisição de bodycams está contemplada na lei de ordenamento das infraestruturas e equipamentos das forças de segurança, nomeadamente na medida relativa aos equipamentos de proteção individual, com um custo previsto de 15,3 milhões de euros.
(Célia Paulo | Lusa.pt)
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