Para fazer uma comparação mais precisa, é então necessário eliminar as diferenças de preços entre os vários países: neste caso é necessário considerar o rendimento disponível equivalente expresso em padrão de poder de compra (Pps), uma moeda artificial que tem em conta os diferentes custos de vida nos Estados-Membros. Em teoria, um PP pode adquirir a mesma quantidade de bens ou serviços em cada estado.

Em 2022, o rendimento médio disponível per capita na União Europeia era de 21,2 mil Pps, com grandes diferenças entre os estados. O país com o rendimento médio disponível mais elevado é o Luxemburgo, com mais de 36.600 Pps, enquanto a Eslováquia vem em último lugar com um rendimento médio de cerca de 10.200 Pps. Atrás do Luxemburgo estão a Áustria e os Países Baixos, com cerca de 27.800 e 27.400 Pps de rendimento médio, respectivamente, enquanto entre 26 e 27.000 Pps estão a Alemanha, a Dinamarca e a Bélgica. A Itália tem um rendimento médio disponível de cerca de 21.200 Pps, em linha com a média europeia, e ocupa o décimo terceiro lugar entre os 27 países membros da UE.

Entre os estados mais pobres, além da Eslováquia, encontramos a Roménia e a Hungria entre 11 e 12.000 Pps, enquanto a Bulgária e a Grécia têm ambas cerca de 12.300 Pps. Abaixo dos 15.000 Pps encontramos também Portugal e Croácia.

Entre os maiores países ainda não mencionados estão a França, com cerca de 23.600 Pps de rendimento médio, e a Espanha com cerca de 19.700 Pps. A França, portanto, tem um desempenho melhor do que a Itália, enquanto a Espanha tem um desempenho pior.

Em Itália, a diferença entre o rendimento em Pps e o rendimento expresso em euros (ou seja, a nossa moeda local) é pequena, mas noutros países é mais elevada. Por exemplo, no Luxemburgo os 36.600 Pps de rendimento médio correspondem a aproximadamente 49.900 euros; na Bulgária, 12.300 Pps equivalem a aproximadamente 6.800 euros; enquanto na Polónia, 16.500 Pps equivalem a cerca de 9.900 euros.