O Estado-Maior General das Forças Armadas Portuguesas sofreu um grave ataque cibernético, resultando no furto de importantes documentos secretos. O ciberataque, descrito como “prolongado e sem precedentes”, foi comunicado ao gabinete do primeiro-ministro português António Costa diretamente pelo serviço secreto americano através da Embaixada dos Estados Unidos em Lisboa. A notícia, no entanto, só vazou hoje para a imprensa portuguesa. Segundo a edição de hoje do Diário de Notícias, alguns dos documentos roubados já foram encontrados à venda na dark web. Questionado pela agência Lusa, o governo não deu mais explicações, enquanto um comunicado de imprensa do Ministério da Defesa, embora reconhecendo a veracidade das indicações sobre esta falha no sistema de segurança, não se pronunciou sobre o caso concreto. O partido da oposição Iniciativa Liberal, no entanto, já solicitou formalmente que a ministra, Helena Carreiras, responda ao parlamento com o vice-almirante Gameiro Marques, diretor do Gabinete de Segurança Nacional. Além disso, Gameiro Marques e o Subsecretário para a Digitalização e Modernização Administrativa, Mário Campolargo, estarão em Bruxelas na próxima semana para responder a esta questão na Sede da NATO.
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