Bounou continua decisivo, Diogo Costa infeliz – OA Sport

BOLETIM MARROCOS-PORTUGAL 1-0

Marrocos

Bounou 7.5: o guarda-redes do Sevilha continua decisivo, tendo sido o muro onde os sonhos da Espanha foram destruídos. Na cabeça de João Félix, ele toma muito cuidado para recuar com os punhos. Espacial defende o remate redondo de João Félix e o remate forte de Cristiano Ronaldo.

Hakimis 6.5: a sua ala é a mais bloqueada, pelo que o lateral do PSG não consegue desenvolver a sua velocidade habitual. Faz um jogo de muito sacrifício, ajudando-se com Ziyech a conter o lado direito do campo.

El Yamik 7: excelente desempenho dos ex-Génova e Perugia, apesar do erro que quase custou o golo a João Félix: quebra sempre a linha se a bola estiver entre os pés de Gonçalo Ramos, cumprindo a tarefa com autoridade.

Temporada 6.5: não comete erros particulares mas, ao mesmo tempo, está menos envolvido nas intervenções do que o seu companheiro de equipa. Ele foi forçado a deixar o campo devido a uma lesão. (a partir de 57′ Dari 5.5: não tem a mesma qualidade do capitão: muitas vezes se atrasa em suas intervenções, chegando a receber o cartão amarelo, o primeiro do jogo, por ter derrubado Leão perto da linha de base.)

Attiat Allah 7: estranhamente, ele empurra mais do que Hakimi, dadas as suas características, comportando-se tranquilamente em ambas as fases. No final do primeiro tempo, En-Nesyri precisou do passe decisivo e quase dobrou no contra-ataque.

Amalá 6: a sua prestação é sólida e certamente suficiente, limita-se a cobrir as possíveis linhas de ultrapassagem portuguesas, projetando-se esporadicamente para a frente. (a partir de 65′ Benoun por favor:)

Amrabat 7: o meio-campista da Fiorentina apresenta o habitual desempenho de enorme substância, pegando madeira no meio-campo, pegando muitas bolas e ditando o momento do reinício do Marrocos.

Ounahi 6.5: durante a Copa, o camisa 8 aumentou consideravelmente, e ainda hoje demonstra sua evolução: sempre se integra entre os meio-campistas portugueses para oferecer uma linha de passe a mais.

Ziyech 6.5: o ex-Ajax não está na melhor noite de sua Copa do Mundo, mas continua sendo o jogador mais técnico e elegante dos Leões do Atlas: falta precisão nas bolas paradas , principalmente nos cantos. Ele se sacrifica muito na fase defensiva com seu companheiro de equipe Hakimi. (a partir de 82′ Abuhal 5: assume a posição de atacante do Bari após sua expulsão, comendo o gol para bisar no um a um com Diogo Costa.)

Em Nesyri 8: O avançado do Sevilha é uma pedra no sapato dos defesas portugueses graças à sua velocidade. Fecha primeiro na cabeça com um cabeceamento, logo desenvolve-se um pontapé de canto, que bate na trave e depois encontra o primeiro golo, aproveitando um erro de Diogo Costa. (a partir de 65′ Cheddar 5: ele entra bastante em campo, dando profundidade onde pode, mas as duas faltas que lhe custaram primeiro o cartão amarelo e depois a expulsão são bobas.)

Boufal 7: quanto a Ziyech, o extremo do Angers está ocupado a recuperar a bola. Ele poderia estar mais envolvido em ações ofensivas, mas seu desempenho de grande sacrifício é decisivo. (a partir de 82′ Jabrane SV:)

CT Regragui 8.5: o estilista marroquino organizou a partida das oitavas de final contra a Espanha, fechando e retomando: a tática proposta valeu a pena, dando à sua seleção uma semifinal histórica. Um dos grandes protagonistas deste evento.

Portugal

Diogo Costa 5: ele nunca foi contratado pelos marroquinos, então cometeu um grande erro que abriu a porta para a cabeça de En-Nesyri.

Diogo Dalot 5.5: por ser um lateral com mais qualidades ofensivas, não se destaca particularmente. Não me incomoda na fase de cobertura, mas no ataque é objetivamente insuficiente. (a partir de 80′ Ricardo Horta sv:)

Pimenta 6.5: apesar da idade, continua a ser um defesa de classe mundial: é ajudado pelo companheiro nas corridas, mas na área é o líder da defesa.

Rúben Dias 6: é uma atuação ordenada, sem descuidos. Ele não tem culpa do primeiro gol do Marrocos, pois está definitivamente incomodado com o desabafo insignificante de seu goleiro.

Rafael Guerreiro 6: empurra mais que Dalot que ocupa o flanco oposto: falta-lhe um pouco de força na ação, daí pouco impacto com a bola nos pés. Fora no início do segundo tempo. (a partir de 51′ João Cancelo 6: empurra para a esquerda, mas como lateral do Borussia, não consegue romper a defesa.)

Bernardo Silva6: lhe é dada a tarefa de atrapalhar a direção do Amrabat: isso não o incomoda nesta versão, mas o pupilo de Guardiola perde eficiência na fase ofensiva.

Rúben Neves 5.5: ele deveria ser o craque designado, mas o meio-campista do Wolverhampton nunca aparece para receber a bola, bem protegido por Amallah. (a partir de 51′ Ronaldo 5.5: não é muito útil, mas em um momento tão delicado, quase parece não dar 100%, encontrando pouco espaço entre os densos links do Magreb. Bounou negou a ele o empate, bloqueando seu chute em direção ao poste próximo em duas etapas.)

Bruno Fernandes 6.5: um dos melhores de Portugal, o meio-campista do Man United é o lusitano mais inventivo em campo, muitas vezes oferecendo assistências potenciais para seus companheiros de equipe. O travessão impediu-lhe um golo que teria sido sensacional.

Otávio 6: o meio-campista do Porto se inclina muito para tecer as tramas do jogo, atuando muito bem, apesar da falta de vocação para o papel. (desde 69′ Vitinha sv:)

Gonçalo Ramos 5.5: A turma de 2001 do Benfica não se reconfirma: está hoje bem marcada pelos dois centrais marroquinos, que não deixaram o espaço necessário para o centroavante disparar a sua velocidade. (desde 69′ Rafael Leão 6.5: nos seus remates, é o mais perigoso dos lusitanos: recebe uma advertência de Dari e procura muitas vezes o cruzamento da vitória para cabecear de um companheiro, criando uma baita dor de cabeça à defesa magrebina.)

João Félix 6.5: não é tão incisivo como nas oitavas de final contra a Suíça, mas a joia do Atlético ainda é autor de uma partida suficiente, porém sem finalização. Ele cresceu no segundo tempo, raspando o empate com um pé esquerdo eficaz que levou Bounou a um milagre.

Treinador Fernando Santos 5.5: com a dose de classe em campo, seu time decepcionou com o jogo: muitas bolas longas, porém imprecisas, que não foram suficientes para desvencilhar as camisas da fortíssima defesa dos Leões do Atlas.

Foto: Lapresse See More

Cooper Averille

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