Como funciona o altímetro de radar e por que ele colide com o entretenimento digital

O rádio altímetro presente em muitas aeronaves, principalmente as comerciais, utiliza o princípio da refração das ondas eletromagnéticas para seu funcionamento. Assim como na operação de um radar, um trem de ondas é enviado da aeronave ao solo. O tempo que as ondas levam para ir em direção ao solo e voltar para o plano dá a medida da distância entre a máquina e o solo. Sua operação aproveita a faixa de frequência entre 4,2 e 4,4 GHz.

O radar altímetro é fundamental em muitas operações críticas, pois as distâncias na fase de aproximação aproximam a aeronave do solo, dos obstáculos, dos grandes obstáculos orográficos.

Os rádio-altímetros são essenciais para o GPWS (Ground Proximity Warning System), sistema necessário para evitar colisões com o solo; para o Tcas (Traffic Collision Avoidance System) em baixa altitude para evitar colisões entre aeronaves; para aproximações de precisão em condições meteorológicas marginais quando o piloto não pode ver.

O problema que surgiu nos EUA com o 5G está no uso de frequências muito próximas às da aeronáutica. A banda entre 3,7 e 3,98 GHz é de fato usada.

A Europa, por outro lado, limitou o 5G à faixa de 3,4-3,8 GHz, a 400 MHz de rádio altímetros, o dobro do permitido nos Estados Unidos (apenas 200 MHz). Na Coreia do Sul, o buffer é ainda maior, 500 MHz.

A delicadeza das operações aéreas, ou a extrema preocupação com a segurança, não pode, portanto, tolerar a proximidade entre diferentes operadores, que um único desastre aeronáutico tem o poder de devastar todo um setor económico, já criticado pela pandemia.

O estudo de caso americano destaca, assim, que hoje não é mais possível operar à parte de outros setores sociotécnicos complexos, tanto que é certamente necessário sublinhar a ausência de oposição de mandatos da FAA (Federal Aviation Administration), dos EUA agência reguladora da aviação.

Resumindo, não podemos prescindir do setor aeronáutico porque certamente o 5G será cada vez mais necessário também para o setor aeronáutico.

A bola agora passa para a política, diplomacia, lobbies financeiros. Em outras palavras, é necessário um compromisso, no qual todos os jogadores pagarão um preço significativo. As companhias aéreas que já cancelaram centenas de voos, as empresas de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) que terão de alguma forma rever os investimentos já contabilizados com base em frequências pagas em ouro.

Ou as frequências atribuídas são movidas, ou os instrumentos aeronáuticos são modernizados.

Espera-se que, entretanto, não sejam os utilizadores finais, a aeronáutica, que tenham de pagar o custo final, que, ao contrário das deduções fiscais, poderá ser imputado ao custo das suas próprias vidas.

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AVIONEWS – Agência Mundial de Imprensa Aeronáutica

Cooper Averille

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