O mundo do futebol está chorando. Roma chora. Charles Mazzon, treinador histórico de Roma. e reitor dos técnicos italianos, faleceu hoje. Ele tinha 86 anos. Treinador amado por torcedores e grandes campeões, da Francesco Totti para Roberto Baggio para Pep Guardiola e Andrea Pirlo, Mazzone deixa um enorme vazio no futebol italiano. Para o técnico que era, mas também para o homem. E por tudo que ele deu ao esporte. Mazzone foi o recordista de banco na Série A: 792 árbitros, 797 considerando os cinco jogos do play-off. Em 2019, a nova arquibancada leste do Stadio Cino e Lillo Del Duca em Ascoli Piceno recebeu seu nome e no mesmo ano ele foi introduzido no Hall da Fama do Futebol Italiano.
Mazzone e Roma, uma relação privilegiada
Mazzone treinou muito na Serie A, mas com a Roma, com a sua Roma, ele tinha uma relação especial. Porque não era só uma questão de futebol, mas de coração. Ele o treinou, depois de brincar com ele quando era pequeno, de 1993 a 1996 e mesmo que não tenha alcançado sabe-se lá que resultados, alcançou um objetivo ainda mais importante: entrou no coração das pessoas. Para esta corrida sob o Sul após o derby ter vencido por 3-0. E por ter acreditado, mais do que ninguém, em um menino loiro de nome atrevido Francisco Totti. E para esse garotinho, então, ele agia mais como um pai do que como um treinador. Um pouco como todos os romanistas. E um pouco como todos os torcedores italianos: impossível não amá-lo. Impossível não estimo-lo, pois rede de carinho e simpatia, Carlo Mazzone foi um grande treinador.
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