Portugal é demasiado forte, o sonho da seleção sub-19 termina na final do Seinäjoki (e de qualquer forma a qualificação para o Mundial sub-20 já é um dado adquirido). Giovane Itália foi goleado por 2 a 2 pelos lusitanos, surpreendido por um gol nos descontos no primeiro tempo e por Trinçao aos 72 minutos, mas sem o goleiro Plizzari – que também não está isento de erros – poderia até ter capitulado no de uma maneira pior e saí dos jogos mais cedo. Aos 75 minutos, Kean troca com Capone, ambos partindo do banco, e encurta; Pouco mais de 60” depois, empatou, após bom trabalho com Zaniolo. O empate continuou na prorrogação, onde Jota, Scamacca e uma façanha de Pedro Correia, último inscrito, se alternaram para o 3-4 final.
O técnico Nicolato começa, como mencionado, de forma surpreendente, com Pinamonti no lugar de Kean e Melegone no lugar de Capone: escolhas talvez ligadas ao tamanho. Portugal começou forte e num quarto de hora criou quatro oportunidades: o primeiro susto, de imediato, veio de Jota que mandou a bola ao lado, depois um cabeceamento de José Gomes aos 4 minutos comprometeu Plizzari; aos 11, Nunes cabeceia para o goleiro e, pouco depois, o próprio Gomes chuta de pé direito pela borda, só acertando o lado de fora da rede após providencial desvio do goleiro.
Para ver os azzurri na frente é preciso chegar por volta dos 20 minutos, quando o chute cruzado de Pinamonti passa por cima do travessão. No entanto, este é apenas um momento do jogo, que prevê mais três oportunidades para os ibéricos aos 21 e 26 minutos: primeiro Vinagre coloca no centro para José Gomes, antecipado por Plizzari, depois o guarda-redes também evita um muito violento tiro de Teixeira Carmo.
Aos 29 minutos, o chute de Frattesi foi melhor, desviado para escanteio de João Virgínia, e aos 33 Pinamonti tentou novamente, de cabeça, mandando para o alto. Duas ocasiões que, no entanto, não impediram o sofrimento dos azzurri. E, nos descontos do primeiro tempo, Portugal levou vantagem: Jota controlou bem a vantagem, deu um violento chute de direita em direção ao gol e Plizzari, impecável durante todo o torneio até agora, não se conteve: 1 a 0.
A virada antes do intervalo obrigou Nicolato a se proteger: Kean entrou no segundo tempo, no lugar de Pinamonti. A Itália acelera e, aos 3', Melegoni fica perto de empatar de longe. Mas são os portugueses que permanecem sempre no ataque, sem surpresa. 1 na classificação e aos 57 minutos Trinçao desperdiçou a oportunidade de aumentar a vantagem na frente do gol. Não desperdiçou aos 72 minutos, quando Jota, novamente irrepreensível, chamou o guarda-redes azuis ao chão e, na recarga, o avançado bracarense fechou para 2-0.
Finalizado? Não, porque em dois minutos, aos 75 e 77, o suplente Kean acorda e primeiro no triângulo de Capone (assistência de calcanhar), depois no de Zaniolo, faz o empate. Dois excelentes remates de pé direito que fizeram o marcador 2-2 e uma celebração “ao estilo Balotelli”. Aos 81 minutos, a Itália também reclamou de um suposto pênalti, um desarme contra Capone na área, mas o árbitro ignorou. Vamos assim para o prolongamento e aos 99 minutos a Itália “arrisca” tirar vantagem com um remate desviado de Frattesi que quase não acerta João Virgínia. Aos 103 minutos, porém, o colapso: uma esplêndida finalização da ponta de Jota, de ângulo agudo, vence Plizzari por 3 a 2. Finalizado? Não, porque a cabeçada de Scamacca fez o placar 3-3. É tempo de respirar e Portugal recupera a vantagem aos 109 minutos: Pedro Correia, último a entrar no jogo, marca o póquer, mais uma vez com um controlo e uma conclusão à entrada da área. A última chance, após jogada dominante de Kean pela esquerda, coube a Frattesi que, no entanto, errou o alvo de fora da área. Terminou 3-4, Portugal campeão europeu, Itália em segundo lugar com grande honra.
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