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Monsenhor Stefano Mazzotti é o novo encarregado interino de Negócios em Taipei. Enquanto Monsenhor José Luis Diaz Mariblanca Sanchez, um espanhol da Arquidiocese de Toledo, chega em uma “missão de estudos” em Hong Kong. Estas – juntamente com a designação de um diplomata com residência permanente em Mianmar – são as nomeações mais significativas na habitual série de verão de transferências de funcionários juniores que servem nas várias representações papais e na Secretaria de Estado. Monsenhor Mazzotti, de origem faentina, de Capranico, foi ordenado sacerdote em 2001 para a diocese de Terni-Narni-Amelia, serviu nas Filipinas, Portugal, França, na Segunda Seção da Secretaria de Estado (no escritório da Itália) e , desde 2020, no Egito. A Santa Sé ainda mantém relações diplomáticas com China-Taiwan, onde, no entanto, desde 1972, não há mais um núncio, mas um simples “charge d’affaires ad interim”.
Em Roma, porém, ainda aguardam o momento de finalmente poder transferir a nunciatura para Pequim, quando isso for possível. Enquanto isso, uma representação diplomática reside permanentemente na chamada “missão de estudos” em Hong Kong, que está formalmente ligada à nunciatura das Filipinas (no Anuário Papal, a partir de 2016, o endereço real é indicado em Nota) . Desde 2007, já não é um, mas dois clérigos do serviço diplomático que trabalham nesta representação. Monsenhor Diaz – que trabalhou na Indonésia, Argélia e, mais recentemente, na Secretaria de Estado – encontrará, como número dois, Monsenhor Alvaro Ernesto Izurieta y Sea, Arquidiocese de Buenos Aires, que está em Hong Kong desde 2020.
Entre as transferências para este mês de julho, destaque-se a de Monsenhor Andrea Ferrante, diocese de Altamura-Gravina-Acquaviva delle Fonti, que desde a nunciatura na França (onde é substituído, nomen presságio, por Monsenhor Andrea Francia, diocese de Ventimiglia-Sanremo, procedente da Polônia) é enviado para a Tailândia, como encarregado de negócios interino em Mianmar. Os outros italianos transferidos são Giovanni Bicchierri (da Colômbia para o Líbano), Giuseppe Francone (do Líbano para a sede da ONU em Viena), Giuseppe Quirighetti (da Austrália para a sede da ONU em Nova York), Federico Boni (do Equador para Papua Nova Guiné).
Na mesma circular – assinada pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin há dez dias – em que se anuncia a notícia dessas transferências, também são anunciados os nomes dos sacerdotes que, depois de concluírem os cursos da Pontifícia Academia Eclesiástica, ingressam diplomacia do Vaticano. Este ano, há apenas um italiano entre eles: Giosué Busti, da Arquidiocese de Perugia-Città della Pieve, com destino à Nova Zelândia.
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