A comparação entre Lionel Messi e Cristiano Ronaldo acompanhado por três décadas de entusiastas e insiders do futebol, mas a inusitada (e singular) Copa do Mundo no Catar teve pelo menos um mérito, o de pôr fim à rivalidade entre os dois campeões.
Para além da final em que o argentino ergueu a Taça após marcar na fase de grupos e em cada um dos oitavos-de-final, foi o abraço dos companheiros e adeptos que fez a “última” diferença.
O 2022 de Messi e Ronaldo, seleções e clubes da Copa do Mundo
Messi foi acusado de não se livrar da pesada sombra de Diego maradona e ter dado o máximo no ‘jardim’ do Barcelonafacilitada pela invenção de guarita que o moveu para o centro do ataque e o ‘tiki-taka’ orquestrado por xavier e Iniesta.
Em vez disso, Cristiano Ronaldo procurava um bar cada vez diferente: desde o intervalo com o real Madrid tente dar Andrea Agnelli o cobiçado retorno da Liga dos Campeões Manchester United que junto com Ten Cate tentou voltar ao futebol que importa.
O Qatar lega a imagem de um ícone da sunset avenue, acusado de centralizar as luzes mediáticas ao ponto de quebrar os balneários dos red devils e da seleção portuguesa, e mais uma entrada no mito, ao lado do ‘Diez’ de Villa Fiorito.
Messi e Ronaldo, o confronto técnico
O que dizer de dois meninos que, com a bola nos pés, ferviam as arquibancadas e pediam a imitação da molecada nos pátios? Enquanto o primeiro deixava os zagueiros e o rastro da “sua” turma com uma serpentina no chão, o segundo submetia o físico a um refinamento que garantia knockdowns e levantamento terra em hiperurânio.
O tijolo de onde fizeram a diferença é aquele perto da baliza, porque têm uma simplicidade de finalização, na memória futebolística, que eclipsou os grandes companheiros de ataque (Zlatan Ibrahimovic e David Villa, Gonzalo Higuain e Karim Benzema, ‘ floresceu’ quando ele foi capaz de reivindicar o palco).
Messi e Ronaldo, números e troféus do desafio
Os números do futebol não contam toda a história, muito pelo contrário. Mas aqueles inventados pelos rivais dos anos 2000 são extraordinários, como suas façanhas. 819 gols cada, 793 cada, oArgentina que dá corpo ao quadro de avisos após o Copa América de 1993 e o Portugal que levanta os primeiros troféus, europeu e Liga das Nações.
Há aqueles que acabarão como os únicos a marcar em 5 Mundiais e a vencer o ranking de artilheiros da Premier League, La Liga e Serie A, com mais partidas e gols na Seleção (196 e 118) e o saque mais suculento da na Liga dos Campeões (141 gols), alguns marcaram como ninguém em um ano civil (91 gols) ou em um time (671 comemorações azulgrana)
Os dois conquistaram troféu após troféu e a Bola de Ouro foi o palco onde foi preciso contar, também esta competição foi vivida em particular por Cristiano Ronaldo; e agora, dado que a Bola de Ouro número 8 é um dado adquirido (será entregue no outono de 2023, o grande rival não a conquista desde 2017), o último objetivo de Messi é recolher Neymar Liga dos Campeões em Paris e talvez fazer o desfile romântico em Rosário.
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