A vitória que faltavao que apazigua o desconforto de Fabio Quartararo, nas dificuldades técnicas (diz) e nas perspectivas (ainda não renovou com a Yamaha). O francês venceu ao assumir a liderança com uma excelente largada: segundo e primeiro na terceira volta. Com forte frenagem, ele surpreende o próprio Mir, que imediatamente vai caçar, mas sem esperança. Quartararo à sua maneira, em suma, tirou a poeira de um armário onde agora parecia enterrado após as primeiras saídas. Rápido, preciso, inexorável em um circuito onde sua Yamaha ainda estava pagando cerca de dez km/h pelo V de quatro cilindros. Na sexta rodada “O diabo” ele já havia construído uma vantagem de um segundo sobre Mir, na linha de chegada a diferença com o segundo aumentou para mais de 5 segundos. Outra corrida, depois das quatro primeiras corridas na defesa e ficando danificada por um M1 considerado a Cinderela do grupo, ineficiente (segundo ele) e pouco aderente (leia-se pouca aderência, pouca tração, pouca capacidade de fazer o pneu traseiro funcionar bem ) de acordo com Dovizioso. Até mesmo uma bela briga nasceu que finalmente fez todos concordarem: esta Yamaha não funciona. Ou não ia, até a corrida portuguesa.
Quartararo no topo com Rins, o desastre de Bastianini
Fabio recuperou seu tamanho e, sobretudo, a liderança na classificação (com Rins), graças ao desastre do Enea Bastianini, que caiu na qualificação e também na corrida, dissipando o pouco bem que ele estava tentando remediar. Cara sombria, de quem entendeu a extensão do erro (perda de aderência da frente na décima volta) Enea voltou para a garagem tentando entender o que havia acontecido, mas não foi o único erro grave do domingo português. Pior que ele, Jack Miller, na décima nona rodada: na tentativa de passar Mir e ficar em segundo lugar do australiano ele exagerou freando, deslizando e atropelando o inocente piloto da Suzuki, ocasionalmente lutando pelo pódio. Um abraço esportivo acabou com qualquer controvérsia pela raiz. Um grande erro para um piloto que tem que convencer a alta direção da Ducati a renovar seu contrato para o ano que vem (ele está na disputa com Bastianini e Martin, que também caiu). Em Bolonha, eles podem se consolar com o segundo lugar em Zarco, que largou da pole e defendeu a posição de excelente recuperação do Aleix Espargaró (começando da primeira linha) do que com oAprilia depois de um começo não muito brilhante, ele se recuperou na final até mirar no francês. Mais um pódio que confirma a qualidade da moto de Noale, depois da vitória na Argentina. A
O retorno de Bagnaia
Na Ducati o arrependimento do belo permanece retorno de Bagnaia da última posição (se ele tivesse largado mais tarde, onde teria ido parar?) com um ombro batido, após o acidente na qualificação, e subiu para o oitavo lugar depois de um belo duelo final com Pol Espargaró. “Estou satisfeito, mas não feliz – explicou Pecco -. Não tinha força nos braços, a princípio não queria arriscar, mas o ritmo estava muito bom. Oitavo lugar é aqui“Ainda há dúvidas sobre suas condições para a corrida de Jerez, onde ele vai correr no próximo domingo. Aqueles que esperavam fogo e chamas de Marc Marquez podem ter ficado um pouco desapontados: largando do nono lugar do grid, o campeão da Honda subiu para o sexto lugar ao travar um bom duelo com seu companheiro de equipe Pol e seu irmão Alex na última volta. Briga de família vencida por um fio de cabelo no final da foto. Desta vez, a cautela prevaleceu.
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