O Museu Internacional do Vinho de Verona, cujo projeto sofreu alguns contratempos, arrancou em força com a dotação de um milhão de euros por parte da Região do Veneto. “Uma lei regional especial – explica o vereador regional e idealizador do Museu do Vinho Enrico Corsi – atribui 350 mil euros por ano durante três anos, de forma a lançar a promoção e as primeiras fases da criação do “MuVin” ao longo do período de três anos.
É um importante ato político adotado por unanimidade, pelo qual agradeço ao vereador pelo orçamento Francesco Calzavara e que espero que seja seguido por outros tantos sinais operacionais do governo e do município de Verona”.
O último ato relativo ao lançamento do projeto do Museu remonta há um ano, com a criação da Fundação Museu do Vinho por catorze sócios fundadores representativos do território, que vão da Confagricoltura à CIA, da ConfCommercio à Confesercenti, da API à Veneza União do Vinho.
Agora recomeçamos, com perspectivas ainda mais ambiciosas, até porque ao programa inicial de implantação nas antigas galerias Mercatali, no Viale del Lavoro em frente à Feira de Verona, junta-se um novo e muito ambicioso proposto ao próprio Museu e para o município de Verona por um fundo de investimento romano, que pretende colocar o MuVin em um mega projeto de requalificação na área semicentral das antigas fábricas de papel Fedrigoni, em uma vasta área de 114.000 metros quadrados.
O Museu do Vinho que, como referido, tem ambições internacionais e concorreria em Itália com os museus congéneres já existentes em Bordéus em França e no Porto em Portugal, tem obviamente uma atratividade significativa, dada a capacidade que teria de atrair centenas de milhares de visitantes e, por um lado, consolidar a primazia gastronómica e vínica de Verona e, por outro lado, oferecer um banco permanente à famosa exposição “Vinitaly”.
“Não há um dia a perder – entusiasma-se Enrico Corsi – para dar a Verona uma nova oportunidade de desenvolvimento, geração de empregos e indústrias relacionadas, com o novo turismo na cidade, basta pensar que Bordeaux recebe 450.000 visitantes por ano e 12 milhões em faturamento”. E o importante fundo de investimentos certamente não perdeu tempo, preparando um projeto que prevê a instalação de até três museus no bairro das antigas fábricas de papel, entre outros locais no lugar de um antigo shopping center de 40 mil metros quadrados. centro já autorizado.
Além do “MuVin”, também o Museu do Automóvel Nicolis, agora em Villafranca e cheio de sucesso, e um novo Museu Scaliger, além de um hotel, uma residência estudantil, um parque urbano com anfiteatro ao ar livre e uma conexão por passarela aérea com a futura nova estação de alta velocidade.
Tantas conquistas que dariam cara nova a um bairro hoje abandonado e a dois passos do centro. Em suma, o Museu continua, com dois projetos de implementação diferentes e concorrentes. A partir de agora, a palavra passa aos políticos, em particular aos ministros Santanché e Lollobrigida, e aos credores, para um investimento total que se irá aproximar dos 50 milhões de euros.
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