o que isso significa para a Ita Airways- Corriere.it

Depois de meses de rumores e indiscrições, o governo português decidiu colocar à venda a maior parte da Tap Air Portugal, companhia aérea nacional considerada por insiders como “rival” da Itaú Airways no processo de consolidação dos céus europeus. Durante o conselho de ministros de Lisboa, “o executivo aprovou o decreto-lei que lança o processo de reprivatização da TAP”, comentou o ministro das Finanças, Fernando Medina, durante a conferência de imprensa. “Pelo menos 51% do capital da empresa será vendido – disse -, enquanto 5% permanecerão nas mãos dos funcionários”.

Plano

A venda deverá ser finalizada em 2024 e o governo local não forneceu uma avaliação da transportadora que, durante a pandemia, recebeu 3,2 mil milhões de euros em ajuda pública – com autorização da Comissão Europeia – no âmbito de um plano de reestruturação que requer uma série de sacrifícios. e se rende. Entre os elementos que serão avaliados na altura do concurso – explicou Medina – estarão também a manutenção do hub de Lisboa, investimentos, contratações e um plano de expansão credível.

Os pretendentes

Segundo analistas, três gigantes europeus estariam interessados: a Iag (holding da British Airways, Iberia, Vueling), o grupo Lufthansa e a Air France-KLM. “Estamos interessados ​​na proposta de venda de uma participação na Tap”, comentou um porta-voz da Lufthansa. “As duas empresas complementar-se-iam muito bem, nomeadamente com a rede de rotas da Tap de e para a América do Sul.” “Teremos de estudar o processo de privatização e considerar cuidadosamente os detalhes, mas estamos optimistas que a TAP possa tornar-se mais um caso de sucesso dentro do IAG”, afirmou Luis Gallego, CEO da holding.

Estratégias

Mas o interesse da Lufthansa e do IAG parece, para os especialistas, um meio de aumentar os preços. Mesmo que para os alemães, este poderia ser um “plano B” caso as negociações sobre Itá dêem errado. Na pole position – segundo apurámos fontes portuguesas – está a Air France-KLM, não só porque teria menos problemas em termos de concorrência, mas também porque a Iag já está a tratar do dossiê da Air Europa (cuja recompra não está prevista ). ainda não foi notificado ao Antitrust da UE) enquanto a Lufthansa está envolvida na Ita Airways (também neste caso aguarda-se a notificação da operação em Bruxelas).

Números

Em 2022, a Tap transportou quase 14 milhões de passageiros e, passados ​​mais de quatro anos, voltou a lucrar (65,6 milhões de euros no ano passado) contra 3,5 mil milhões de euros de receitas. A empresa tem cerca de 11 mil colaboradores, enquanto a frota é composta por 84 aviões da “mãe” e outros 23 da Tap Express/Portugalia, subsidiária regional, segundo dados fornecidos ao Correspondência da plataforma especializada Ch-Aviação. Esta é a terceira vez que se tenta a privatização da Tap, que entretanto tem sofrido de excessivo intervencionismo político e fricções com os sindicatos.

A causa do ex-CEO

No primeiro semestre de 2023, segundo os registos, a Tap registou 22,9 milhões de euros de lucros, 1,9 mil milhões de receitas e 7,6 milhões de passageiros. Em suma, a transportadora continua no seu momento positivo. Mas as causas também ficam em segundo plano, sendo a primeira a da ex-CEO Christine Ourmières-Widener que foi despedida numa conferência de imprensa pelo acionista público. O gestor, que desde então se encontra à frente da empresa francesa French Bee, apresentou queixa contra o governo português e exige 5,9 milhões de euros de indemnização.

O arquivo Ita Airways

Quanto ao futuro da Ita Airways, os interessados ​​(Tesouro, companhia aérea italiana e Lufthansa) respondem à última das cem perguntas vindas de Bruxelas, segundo o que o Correspondência. A notificação do investimento, que inicialmente prevê a entrada da Alemanha com uma quota de 41%, é agora esperada para Outubro. Mas é um dossiê que não pode deixar de ter em conta a privatização da Tap, o segundo dossiê da mesa de Carsten Spohr, CEO da Lufthansa.

Beowulf Presleye

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