O Villa Medici Film Festival 2022 revela a seleção de filmes em competição

SEXTA-FEIRA, ROBINSON por Mitra Farahani (2022, França, Suíça, Irã, Líbano, 97′)

estreia romana

A crônica de um encontro cinematográfico talvez impossível entre Ebrahim Golestan e Jean-Luc Godard, dois grandes artistas que não gozam da mesma notoriedade no Ocidente.

O CAMPO DAS PALAVRAS por Rania Stephan (2022, Líbano, 70′)

estreia mundial

O cinema e a literatura podem capturar a tragédia da guerra? Em diálogo com o escritor sírio Samar Yazbek, o filme tece elementos visuais e sonoros para dar sentido à violência do mundo.

POR HUMANI CORPORIS FABRICA por Vérena Paravel e Lucien Castaing-Taylor (2022, França, 115′)

Estreia italiana

Este filme entrega o corpo ao cinema. Acontece que a carne humana é uma paisagem surpreendente que só existe graças aos olhares e atenções dos outros.

GIGI A LEI por Alessandro Comodin (2022, Itália, França, Bélgica, 102′)
Estreia italiana

Gigi é um policial em uma área rural onde nada acontece. Um dia, porém, uma garota se joga debaixo de um trem. Não é a primeira vez que isso acontece. Diante dessa onda de suicídios inexplicáveis, Gigi começa a investigar um mundo estranho, entre a realidade e a fantasia.

COMETA DE HAPPER por Tyler Taormina (2022, EUA, 62′)

Estreia italiana

Uma noite, a vida do bairro nos subúrbios de Long Island em total confinamento. A vida noturna ganha vida e vários moradores se esgueiram no escuro…

NA BARRIGA ROXA por Thùy-Hân Nguyến-Chí (2022, Bélgica, Alemanha, Islândia, Malta, 19′)

estreia mundial

A galinha é o disfarce do ovo. A galinha existe para que o ovo possa sobreviver a diferentes épocas. É para isso que serve uma mãe. O ovo vive como um fugitivo, sempre à frente do seu tempo: é mais do que contemporâneo, pertence ao futuro.

CORTE AS NUVENS por Sky Hopinka (2021, EUA, 15′)

Estreia italiana

Uma exploração poética da origem indígena do disco a partir de uma gravação de áudio de sua avó tentando aprender a ameaçada língua pechanga com sua mãe há 50 anos.

A BARRAGEM por Ali Cherri (2022, França, Sudão, Líbano, Alemanha, Sérvia, Catar, 80′)

Estreia italiana

Sudão, perto da barragem de Merowe. Maher trabalha em uma olaria alimentada pelas águas do Nilo. Todas as noites, ele vagueia pelo deserto para construir uma misteriosa estrutura terrestre. Enquanto o povo do Sudão se rebela pela liberdade, sua criação começa a ganhar vida…

ESCOLA DE MANGUE por Filipa César e Sónia Vaz Borges (2022, França, Portugal, Guiné Bissau, 34′)

Estreia italiana

Uma lição aprendida e depois transmitida pelos cineastas após o estudo das condições de vida dos alunos da escola de guerrilha nos manguezais dos guerrilheiros da Guiné-Bissau: como caminhar?

MOUNE O por Maxime Jean-Baptiste (2022, Guiana, França, Bélgica, 16′)
Estreia italiana

Através das imagens das comemorações que acompanham a estreia de um filme em que o pai do realizador desempenha um pequeno papel (Jean Galmot aventureiro1990), Moune O revela a sobrevivência da herança colonial no inconsciente coletivo ocidental.

SAINT ÔMER por Alice Diop (2022, França, 118′)

estreia romana

Rama, um escritor de 30 anos, assiste ao julgamento de Laurence Coly, acusado de ter matado sua filha. Isso fará com que ela questione a verdade de sua própria experiência de maternidade.

OS REQUISITOS DA DEVOÇÃO ORDINÁRIA por Eva Giolo (2022, Itália, 12’06)

Estreia italiana

Construído a partir de um jogo de azar e encontros em oficinas e casas em Roma, este filme nos convida a refletir sobre o processo de produção, sobre a perspectiva da maternidade, sobre as incertezas da criação, sobre o equilíbrio e a composição.

QUANDO NÃO HÁ MAIS MÚSICA PARA ESCREVER E OUTRAS HISTÓRIAS ROMANAS por Éric Baudelaire (2022, França, Itália, 59′)

Estreia italiana

Três filmes em um sobre a figura do compositor vanguardista Alvin Curran através de sua relação com Roma nos anos 60 e 70, marcada pela luta revolucionária e pelo sequestro de Aldo Moro.

XAR – SUEÑO DE OBSIDIANA por Edgar Calel e Fernando Pereira dos Santos (2022, Brasil, 13′)

Estreia italiana

O artista maia Kaqchikel Edgar Calel realiza um ritual no pavilhão da Bienal de São Paulo para fazer uma oferenda a seus ancestrais. Entre sonhos e lembranças, sua jornada espiritual a leva a encarnar seu animal totêmico.

Beowulf Presleye

"Extremo fanático por mídia social. Desbravador incurável do twitter. Ninja do café. Defensor do bacon do mal."

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *