O país que escolherá o novo presidente no domingo sempre teve um papel mais importante na América do Sul do que parece.
Nos últimos anos, voltamos a falar do Paraguai, em particular como um elemento-chave do tráfico ilícito na América do Sul, o último bastião da diplomacia taiwanesa no subcontinente e um país suspeito de abrigar grupos terroristas internacionais de forma mais ou menos consciente. Os temas que marcaram o debate estão ligados às eleições presidenciais de domingo, 30 de abril, cujos principais adversários são o candidato do Partido Colorado (governo) Santiago Peña Palacios e o líder da coalizão de oposição Efrain Alegremas que acima de tudo sublinham a importância continental do país.
Geopoliticamente, o Paraguai é um território atrativo: no coração da América do Sul, é o ponto de passagem dos grandes rios que cortam o continente de norte a sul (todos navegáveis) e localizado no aquífero Guaraní, a maior bacia de água doce da América Latina, que compartilha com o Brasil, Argentina e Uruguai.
É um país de fronteiras porosas e turvas, marcado por uma profunda fratura interna.
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