A dependência do álcool em Portugal aumentou quase 50 por cento na última década, passando de 3 por cento em 2012 para 4,2 por cento em 2022. Segundo noticia a agência noticiosa “Lusa”, é o que emerge de um inquérito realizado à população em geral, promovido pelo Serviço de Intervenção em Comportamentos Aditivos. Apesar deste aumento significativo, as estruturas públicas não têm sido dotadas de recursos adequados para fazer face a este problema, não permitindo “uma capacidade adequada de intervenção quando a doença estiver efetivamente instalada”.
Na verdade, o relatório destaca a necessidade de identificar e tratar estes pacientes para prevenir um aumento de doenças relacionadas com o álcool, como a cirrose hepática e certas doenças neoplásicas. Neste sentido, sugere-se dotar o país e o sector da saúde de recursos não só para campanhas de prevenção, mas também para campanhas de tratamento. “Entre os jovens, o consumo não só aumentou em quantidade, mas também numa idade mais jovem”, é uma das conclusões do relatório, alertando que “qualquer consumo de álcool nesta fase é muito prejudicial para a saúde” porque o seu sistema nervoso está ainda não totalmente formado.
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