A Itália subiu ao degrau mais alto do pódio na Olimpíada de Filosofia, que se realizou em Lisboa de 26 a 29 de maio. Para levar a medalha de ouro para casa, foi Giulia Pession, aluna do quinto ano do liceu clássico “XXVI Fevereiro” de Aosta, que se destacou entre os 88 finalistas da competição, provenientes de 42 países do mundo. Este não foi o único resultado obtido por nossa nação, já que Giovanni D’Antonio, aluno do quinto ano do ensino médio de ciências “Torricelli” de Somma Vesuviana (NA), conquistou, pela segunda vez, a menção honrosa. Giulia Pession dirigiu a peça sobre Heráclito: “Esses quatro dias foram realmente uma oportunidade maravilhosa para conhecer novas pessoas, ver uma cidade magnífica e cultivar ainda mais paixão filosófica. Estou muito feliz com este resultado inesperado, obrigada por esta preciosa oportunidade”, comentou. Giovanni D’Antonio desenvolveu a peça sobre Hannah Arendt: “A experiência foi incrível, levarei por toda a minha vida – declarou -. A Itália se afirmou e fez uma grande demonstração de qualidade filosófica”.
Os Jogos Olímpicos não aconteciam há dois anos, e para esta edição o tema foi “a identidade e a pessoa”, baseado numa obra do escritor português Fernando Pessoa. Fazia vinte anos que a Itália não conquistava a medalha mais importante – a última vez em Tóquio, em 2002 -, ainda que houvesse várias menções honrosas obtidas nas diferentes edições e as medalhas de bronze, as duas últimas concedidas em Tartu , Estônia, em 2015. Este concurso é organizado pela FISP (Federação Internacional de Sociedades Filosóficas) e apoiado pela UNESCO; além disso, também é promovido e organizado pelo nosso Ministério da Educação em acordo com a Sociedade Italiana de Filosofia e faz parte do Projeto de Aprimoramento da Excelência. Mais de 380 escolas em nosso país participaram este ano, além de outras 6 escolas italianas no exterior (Brasil, Grécia, Marrocos, Peru, Rússia, Turquia), para um total de cerca de 10.000 alunos.
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