Profissionais de saúde e sindicatos do setor da saúde vão participar, no sábado, numa marcha no Porto e em Coimbra em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que corre o risco de “implodir” se não forem tomadas medidas imediatas. A ‘Marcha pelo Direito à Saúde’ tem sido apoiada pela importância do SUS, o que significa que contará com forte participação de profissionais de saúde, usuários e seus movimentos representativos, sindicatos e também outras entidades como associações de bombeiros. disse Sebastião Santana, coordenador da Federação dos Sindicatos da Função Pública (Fnstfps), uma das várias entidades promotoras da marcha, à agência noticiosa “Lusa”.
“A falta de meios é enorme e os profissionais estão esgotados”, avalia o dirigente sindical, para quem, se as actuais políticas do sector não forem invertidas, poderá chegar-se a um “ponto de irreversibilidade”. Até a Federação Nacional dos Médicos (Fnam), embora não faça parte das entidades promotoras, vai marcar presença na marcha, garantiu o seu presidente à “Lusa”, argumentando que “o SNS precisa mesmo de ser salvo”.
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