Segunda-feira, 2 de outubro, às 20h30, no Teatro Serra de Nápoles, em Fuorigrotta, Via Diocleziano 316, final da terceira edição do Prêmio Nacional “Serra-Campi Flegrei” pela vocação teatral na arte do monólogo, patrocinado por o Município de Nápoles. Para informações: [email protected], 347 8051793

Final da terceira edição do Prémio Nacional “Serra – Campi Flegrei” promovido pelo Teatro Serra com o patrocínio da Câmara Municipal de Nápoles.
Segunda-feira, 2 de outubro, às 20h30, encontro no espaço cultural Nápoles – em Fuorigrotta na Via Diocleziano 316 – fundado em 2016 por Pietro Tammaro e Mauro Palumbo.
Oito finalistas, selecionados entre cerca de setenta participantes nas audições para as três secções do concurso – Autores/Autores, Atrizes/Atores, Realizadores/Diretores – avaliados pelo Júri composto por: Luca Delgado, Andrea De Goyzueta, Fabiana Fazio, Salvatore Felaco , Luisa Guarro, Pietro Iuliano, Vladimir Marino – que atraiu profissionais dos maiores teatros e principais academias do país.
Na noite da Final, um prestigiado Júri Honorário escolherá o vencedor de cada secção, que ganhará um prémio monetário de 400 euros e, como novidade este ano, atribuirá um Prémio Especial para três actuações no Centro Cultural Artemia de Roma, geminado com o teatro Flégrée.
Angela Dionisia Severino e Francesco Domenico D’Auria chegam à final da secção de encenação – respectivamente em palco de Federica Martina e Ilaria Romano – da primeira cena do III acto de “Hamlet” de W. Shakespeare na tradução de Anna Laura Messeri, professora do Teatro Stabile de Gênova.
Porém, Salvatore Testa com o monólogo “Liam” retirado de “Órfãos” de Dannis Kelly e Ciro Viola com o texto “Giuda” de Rodrigo Garcia chegaram à final da seção Atores. Francesca Morgante participará na categoria Autores, com a música “Lallallà”, enquanto Maria Lomurno com “Salsa di Soya”, Giuseppe Affinito com “Rubedo” e Francesco Rivieccio com “Rainbow” competirão ao mesmo tempo como atores e autores.

Os finalistas
Ângela Dionísia Severino
Atriz, trapezista, treinadora e “gata” de tradição familiar. Iniciou-se nas oficinas ministradas por Raffaele Bruno e Davide Iodice com quem também obteve o mestrado em Pedagogia Teatral. Especializou-se em Commedia dell’Arte graças ao Laboratório Internacional de Composição Cênica dirigido por Luca Gatta e à Masterclass da Escola Experimental do Ator de Pordenone, na arte do palhaço com Elena Cavaliere e em ‘Cunto’ com Fioravante Rea. Estudou depois com Mimmo Borrelli e trabalhou em produções cinematográficas e teatrais de importância nacional com Mario Martone, Carlo Faiello e em produções internacionais em Portugal e na Alemanha. Por mais de dez anos, ele combinou escrita, direção e habilidade com atuação. Formou-se em tecnologia de alimentos na Federico II em Nápoles.

Francesco Domenico D’Auria
Artista visual, ator e performer, originário de Pompéia. Depois de se formar na Escola de Arte Dramática do Teatro Stabile dell’Umbria/CUT em Perugia, trabalhou e estudou durante muito tempo no exterior: na companhia multicultural do Teatro Odin em Oslo, no Instituto Grotowski de Wroclaw e no Academia de Artes Dramáticas de Cracóvia na Polónia, com Nikolaj Karpov na Universidade Russa de Artes Teatrais de Moscovo, com Mario Ferrero na Academia “Silvio d’Amico” e com Giorgio Barberio Corsetti. Especializou-se em Multimídia e Design Interativo na Universidade da Califórnia em Los Angeles e na “Sapienza” em Roma e em Pedagogia e Teatro na Universidade “Suor Orsola Benincasa” em Nápoles. Combina a exploração tecnológica e teatral com a pesquisa da interface homem-máquina na área médica.

Salvatore Testa
Ator e autor, formou-se na Escola de Teatro de Nápoles dirigida por Renato Carpentieri e no Novo Teatro Bolso de Nápoles dirigido por Massimo De Matteo, Peppe Miale e Sergio Di Paola. Posteriormente, estudou redação e direção em Pigrecoemme de Nápoles e teve aulas de redação com Daniel Pennac no Napoli Teatro Festival, na Officine San Carlo em Vigliena com Giovanni Chianelli e no Teatro Nest de Francesco Di Leva. Instituições onde começou como ator, nomeadamente ator e autor de cinema, enriquecendo a sua carreira com colaborações com Antonello Cossia, Francesco Inglese, Antonio Centomani, Luciano Melchionna, Lorena Leone. Foi finalista do prémio “Leo De Berardinis”, com a obra original “La Legge non admissiblet Serafini”.

Ciro Viola
Formado em bateria e percussão jazz no Conservatório “Domenico Cimarosa” de Avellino, trabalha principalmente como músico, professor e formador na área musical, participando em inúmeros projetos educativos na zona oriental de Nápoles. Colabora com a Med Free Orkestra, orquestra romana multiétnica, com a qual participou em numerosos festivais nacionais e internacionais, com o músico Gianluca Capozzi e com a dupla dos irmãos Brugnano, que aliam música e compromisso social. Iniciou sua carreira de ator nas oficinas de teatro do Teatro Serra.

Francesca Morgante
Bacharel em Literatura Moderna, estudos de canto lírico (soprano). Depois de concluir o Laboratório Permanente do Teatro Elicaltro, frequentou cursos e mestrados entre Nápoles e Milão com Davide Iodice, Nadia Baldi, Serena Sinigaglia (Laboratório Permanente ATIR, Milão) enriquecendo a sua formação com estudos de fonética com Vincenzo Quadarella, engenharia de iluminação com Cesare Accept , dançando com Alessandra Fabbri e revival ao vivo com Alessandro D’Alatri e Marita D’Elia. Trabalhou com Ruggiero Cappuccio, Enzo Moscato, Carlo Cerciello, Ernesto Estatico, Fabio di Gesto, Danilo Rovani, Roberto Del Gaudio. Melhor atriz no Festival de Teatro de Curtas Centro Teatro Spazio em 2018, melhor atriz no Festival Rome Fringe em 2021 e menção especial no Prémio “Serra-Campi Flegrei” pelo texto “Lido per mari unici” em 2022.

Maria Lomurno
Formada em piano no Conservatório “Egidio Romualdo Duni” de Matera e em teatro na Academia “Fondamenta” de Roma, de onde saiu da Puglia, estudou no “Paolo Grassi” com Giulia Tollis e em interpretação e escrita cênica com a encenadora e a atriz Daniele Parisi. Monólogo da seção Rai5 Schegge Teatrali, ela se destacou no teatro clássico – “Édipo Rex” de Sófocles dirigido por Carmelo Sumerano, “Orestes” de Eurípides dirigido por Giancarlo Sammartan – e no teatro shakespeariano – “A Comédia dos Erros” dirigido por Graziano Piazza “Sonho de uma noite de verão” dirigido por Francesco Polizzi – antes de chegar às experiências da jovem companhia do Teatro del Vascello e dos Atores e Técnicos da companhia de teatro Vittoria. Em 2022, foi finalista do prêmio vocacional Hystrio.

Giuseppe Affinito
Formado em filosofia e história entre Nápoles, Bolonha e Paris, trabalhou desde criança na companhia de teatro de Enzo Moscato, enriquecendo a sua formação com importantes experiências teatrais e cinematográficas. Em 2022 apresenta os seus primeiros espetáculos como realizador, autor e intérprete: adapta “Pièce Noire” de Enzo Moscato, estreia-se no Festival de Teatro da Campânia na secção “Observatório” com a primeira obra “Rubedo”. Coestrela o curta “Tempus Fugit” de Angelo Serio com Isa Danieli; participou dos filmes “Mater natura” de Massimo Andrei e “Il giovanni favoloso” de Mario Martone. Em 2018, esteve entre os atores principais do documentário “Pazzati. Sergio Piro e a revolução Basaglia na Campânia” de Chiara Tarfano. Especializou-se com Michele Pagano e Davide Iodice.

Francesco Rivieccio
Ator, autor e diretor, oscila entre a tradição e a experimentação. Por ocasião do Napoli Teatro Festival Italia, participou, como assistente de direção, em espetáculos com Michele Placido, Fabrizio Arcuri, Ernesto Lama e a companhia Gli Ipocriti de Ernesto Mahieux e Ferdinando Ceriani, com quem encenou a estreia italiana de Juan’s ” Rejkiavik”. “. Prefeito. É autor e diretor de “LuXAnimae” com Marina Bruno e da participação especial de Dora Romano e de “Lo Scudo di Teia”, espetáculo histórico patrocinado pela cidade de Amalfi. Colabora com Pasquale Scialò, Mario Aterrano, Gabriele Saurio e Luisa Amatucci, para quem escreveu o texto “‘O Zingaro” que estreou no Festival Scenari Casamarciano dirigido por Giulio Baffi. Colabora com Tunnel Produzioni. Melhor ator em 2018 no Prêmio Antonio Allocca, em 2022 é finalista do Prêmio Troisi e do Prêmio De Rege e escreve os textos do projeto “Stabia Renatas” com Mariano Rigillo.

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