“A Rai Cultura tem muito prazer em apresentar a vocês…”. Esta introdução seria suficiente para se ter uma ideia Cenário magnífico, que em termos de criatividade está à frente do resto da televisão italiana. De volta com a segunda edição da Rai 3 nas mãos experientes de Geppi Cucciaria própria apresentadora surpreende com um balé inspirado em Fantástico De Raffaella Carrà nas notas de Dança Dançauma figura que enlouqueceu as redes sociais.
Para a ocasião, o apresentador pediu ajuda ao ressuscitado. Kledi Kadiu, nos últimos vinte anos ao lado de Maria De Filippi, já zombava de seu lado de madeira na arte terpsicoreana, numa época em que as redes sociais ainda não existiam. E na verdade era Bagaglino quem zombava dela naquele momento.
Cenário magnífico está confirmado uma boa lua de mel entre cultura e entretenimento, uma combinação muito difícil de implementar na telinha. O grande mérito vai para a apresentadora que carrega o programa nas costas graças ao seu dom inato da piada pronta. Meu colega Giuseppe Candela de Dagospia escreve no Twitter:
“Geppi é objetivamente bom. Eu gosto. Mas ele não consegue se arriscar. Precisa de grandes projetos, mais protetores de nádegas e não desses fechamentos em nichos de 3%.”
É difícil censurá-lo pelo seu talento, embora em termos de projetos de grande escala o seu subemprego na televisão italiana permaneça um mistério, embora pudesse muito bem apresentar um programa na Rai 1 ou no Festival de Sanremo.
Naturalmente, a sua equipa de autores também é de primeira linha: a entrevista com Luciano Ligabué – finalmente um grande nome digno do espetáculo – brilha com o momento das memórias reais ou presumidas e a irresistível inteligência artificial que canta Meu amorr de Annalisa com a voz do roqueiro de Correggio.
MUITO, MUITO, VIVA OS AUTORES: AS NOVAS COLUNAS DE TRABALHO
As colunas são realmente lindas Tecéter, com uma mistura irresistível entre o Enzo Biagi da televisão Heliogravura e o Arisa de Belve e Faça isso por mim, em que o entrevistador pede que inventem uma memória pessoal com Silvio Berlusconi. Algo assim também foi visto em O que acontece?, Rai Pipol e claro na pequena joia Bom diaque merece viver nas criaturas subsequentes.
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