Bernabéu encheu, Real e City, a meia-final da Liga dos Campeões, o penúltimo acto da mais prestigiada taça europeia de clubes. Foi dirigido por Artur Dias, apito português na sua época da Liga dos Campeões. Primeira semifinal para ele na carreira, também conquistada graças ao excelente Eintracht-Napoli (pênalti e cartão vermelho direto de campo). Semifinal portanto com gostinho de prêmios, enviados pelo designador Rosetti.
Para o jogo contra o Bernabéu também estiveram os nossos homens Irrati e Orsato, VAR e IV. Uma Liga dos Campeões paradoxalmente infeliz para o apito de Schio: sem a presença certa de um italiano na final, talvez ele pudesse ter estado em Istambul.
Artur Dias deixa algo em campo, embora tenha procurado estabelecer uma boa empatia com os jogadores em campo. Por outro lado, não gostamos da gestão das escaramuças entre Grealish e Carvajal: apoiamos não sancionar seu comportamento violento perto dos placares, enquanto a escolha de ignorar suas repetidas escaramuças em frente aos bancos logo após é muito menos aceitável. Comportamento não sancionado que – embora indirectamente – então “permitiu” a Kroos intervir de forma muito dura em Gundogan pensando, naquela altura, que tudo era permitido sem ser sancionado por folhas de ponto!
Após o gol do City, Ancelotti foi advertido, acreditando que a bola havia cruzado a linha do campo pouco antes do gol de De Bruyne (obviamente rede do APP). Temos a tecnologia da Linha do Gol para verificar se a bola cruzou a linha do gol ou não, mas ainda não temos a tecnologia para entender quando ela sai do campo, principalmente se for uma bola l.’air. No chão, ali teríamos mais marcadores, mas então, dependendo da perspectiva, a bola pode aparecer tanto por dentro quanto por fora. Inocente Irrati: nem mesmo o Var tem essas ferramentas para resolver a disputa.
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